Após a falta de chuva no ano passado ter atrasado a semeadura de soja, agora é o excesso de precipitação que tem impedido a colheita e preocupado sojicultores brasileiros, os quais têm contratos para serem cumpridos a partir da próxima semana. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (1º) pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Segundo o centro de estudos da Usp, o line up do porto de Paranaguá (PR), por exemplo, aponta que os navios devem começar a chegar no local na primeira dezena de fevereiro. Assim, tradings passaram a negociar um novo prazo de entrega com os compradores estrangeiros.
“Esse cenário deve manter a oferta de soja restrita no curto e médio prazos no Brasil”, informa o Cepea. Quanto aos preços da oleaginosa, ficaram praticamente estáveis no encerramento de janeiro, e a liquidez esteve baixa.