Com mercado do boi gordo em banho-maria, estabilidade nos preços da arroba é mantida

Em São Paulo, o boi, vaca e a novilha são negociados em R$ 317/@, R$ 294/@ e R$ 310/@, respectivamente (preços brutos e a prazo), segundo dados da Scot Consultoria

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Os negócios no mercado brasileiro do boi gordo continuam em ritmo bastante lento, influenciados sobretudo pelo baixo consumo de carne bovina no mercado doméstico nesta segunda quinzena do mês – período marcado pelo menor poder aquisitivo da população trabalhadora, devido ao maior distanciamento das datas de recebimento dos salários, no início de cada mês.

Com isso, os preços da arroba seguem patamares firmes, sem alterações na maioria das praças pecuárias do País.


Em São Paulo, de acordo com levantamento diário da Scot Consultoria, o boi, vaca e a novilha são negociados em R$ 317/@, R$ 294/@ e R$ 310/@, respectivamente (preços brutos e a prazo).

Segundo dados apurados pela consultoria Agrifatto, no mercado paulista, os preços para animais padrão China chega a bater os R$ 325/@, enquanto os animais de padrão comum encostam nos R$ 320@.

Na bolsa B3, o contrato para outubro/21 fechou a terça-feira (22/6) cotado a R$ 320,75/@.

Na avaliação da IHS Markit, a atual estabilidade nas cotações da boiada gorda se baseia na dificuldade das indústrias em comprar animais terminados em volumes mais significativos e na dependência de lotes oriundos de confinamentos.

“Os pecuaristas exigem preços maiores pela boiada confinada, buscando compensar os altos custos de engorda no cocho”, relata a IHS.

Por sua vez, os frigoríficos preferem diminuir o ritmo das compras de gado gordo, buscando driblar a especulação altista, decorrentes da oferta restrita de animais terminados.

Giro pelas praças – No Centro-Oeste, segundo apuração da IHS, os preços do boi gordo seguem em patamares altos e as unidades frigoríficas da região buscam reduzir a quantidade de abates diários, evitando novas compras de boiadas.

Porém, alguns abatedouros do Centro-Oeste que abastecem o mercado externo aceitam pagar prêmios por lotes maiores de animais terminados em confinamento, informa a IH.

No Norte e Nordeste do Brasil, a oferta de animais é mais regular, oferecendo certo conforto aos frigoríficos, relata a consultoria.

Nas duas regiões, as escalas de abate já garantem a primeira semana de julho, sem a necessidade de elevação dos patamares de preços negociados.

A forte demanda por importação de animais vivos, ao menos até o momento, consegue assegurar as operações das plantas na região, relata a IHS.

Na região Sudeste, especialmente em São Paulo, as negociações são bastantes esparsas, evidenciando a falta de liquidez no mercado do boi, observa a IHS Markit.

Grande parte dos bovinos oferecidos é proveniente de confinamentos. Para não prejudicar a rentabilidade da engorda no cocho, os pecuaristas não aceitam preços menores, mantendo o mercado firme, acrescenta a IHS.

No mercado atacadista, a cotação do dianteiro bovino registrou redução de R$ 0,50/Kg nesta quarta-feira (23/6), enquanto os preços dos demais cortes bovinos, assim como do couro e sebo industrial, permaneceram estáveis.

A procura por reposição não se mostrar ativa, em função da tímida demanda dos consumidores. O mercado não tem expectativas de melhora na procura por proteína bovina ao menos até a chegada da primeira semana do mês de julho, observa a IHS Markit.

Cotações máximas desta quarta-feira, 23 de junho, segundo dados da IHS Markit:

SP-Noroeste:

boi a R$ 322/@ (prazo)
vaca a R$ 300/@ (prazo)

MS-Dourados:

boi a R$ 309/@ (à vista)
vaca a R$ 290@ (à vista)

MS-C.Grande:

boi a R$ 311/@ (prazo)
vaca a R$ 296/@ (prazo)

MS-Três Lagoas:

boi a R$ 312/@ (prazo)
vaca a R$ 288/@ (prazo)

MT-Cáceres:

boi a R$ 305/@ (prazo)
vaca a R$ 295/@ (prazo)

MT-Tangará:

boi a R$ 308/@ (prazo)
vaca a R$ 297/@ (prazo)

MT-B. Garças:

boi a R$ 304/@ (prazo)
vaca a R$ 294/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

boi a R$ 308/@ (à vista)
vaca a R$ 294/@ (à vista)

MT-Colíder:

boi a R$ 305/@ (à vista)
vaca a R$ 293/@ (à vista)

GO-Goiânia:

boi a R$ 305/@ (prazo)
vaca R$ 291/@ (prazo)

GO-Sul:

boi a R$ 305/@ (prazo)
vaca a R$ 291/@ (prazo)

PR-Maringá:

boi a R$ 310/@ (à vista)
vaca a R$ 300/@ (à vista)

MG-Triângulo:

boi a R$ 310/@ (prazo)
vaca a R$ 290/@ (prazo)

MG-B.H.:

boi a R$ 308/@ (prazo)
vaca a R$ 286/@ (prazo)

BA-F. Santana:

boi a R$ 292/@ (à vista)
vaca a R$ 282/@ (à vista)

RS-Porto Alegre:

boi a R$ 331/@ (à vista)
vaca a R$ 310/@ (à vista)

RS-Fronteira:

boi a R$ 331/@ (à vista)
vaca a R$ 310/@ (à vista)

PA-Marabá:

boi a R$ 290/@ (prazo)
vaca a R$ 288/@ (prazo)

PA-Redenção:

boi a R$ 293/@ (prazo)
vaca a R$ 286/@ (prazo)

PA-Paragominas:

boi a R$ 296/@ (prazo)
vaca a R$ 281/@ (prazo)

TO-Araguaína:

boi a R$ 298@ (prazo)
vaca a R$ 289/@ (prazo)

TO-Gurupi:

boi a R$ 296/@ (à vista)
vaca a R$ 287/@ (à vista)

RO-Cacoal:

boi a R$ 300/@ (à vista)
vaca a R$ 290/@ (à vista)

RJ-Campos:

boi a R$ 294/@ (prazo)
vaca a R$ 278/@ (prazo)

MA-Açailândia:

boi a R$ 291@ (à vista)
vaca a R$ 268/@ (à vista)[

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