Conab: quarta estimativa para safra 2021/22 indica 284,39 milhões de toneladas

Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento, o destaque fica por conta da soja, com aumento de área semeada de 3,8%

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A produção de grãos no Brasil na safra 2021/22, em fase inicial de colheita para algumas culturas, deve atingir 284,39 milhões de toneladas, um incremento de 12,5%, ou 32 milhões de toneladas a mais, em comparação com o período anterior 2020/21 (252,79 milhões de t).

Os números fazem parte do quarto levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta terça-feira.


Segundo a Conab, o destaque fica por conta da soja, com aumento de área semeada de 3,8%.

A produção estimada é de 140,50 milhões de toneladas, mantendo o País como o maior produtor mundial da oleaginosa. O resultado é 2,3% maior ante 2020/21 (137,32 milhões de t).

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Outro destaque é a safra de trigo, que foi encerrada com recorde de produção. Os triticultores colheram 7,68 milhões de t do cereal, aumento de 23,2% em comparação com o ano passado (6,23 milhões de t).

“O resultado final ficou acima do obtido na temporada passada, mesmo com as adversidades climáticas, com períodos prolongados de estiagem e a incidência de geadas registradas em parte do ciclo, que reduziram o potencial produtivo. No entanto, o bom incremento de área plantada, visualizado neste ano, favoreceu o desempenho da cultura”, diz a Conab.

Conforme a estatal, atualmente a produção total de milho, considerando a primeira, segunda e terceira safras, está estimada em 112,9 milhões de toneladas, o que corresponde a um aumento de 29,7% ante 2020/21 (87,05 milhões de t), apesar dos problemas de estiagem, principalmente na Região Sul e no sul de Mato Grosso do Sul.

A primeira safra de milho, de verão, deve atingir 24,79 milhões de t, pequeno aumento de 0,3% ante 2020/21 (24,72 milhões de t).

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Outras culturas também apresentaram bons números, como o algodão, que obteve crescimento de 12,5% na área a ser semeada, em um total de 1,5 milhão de hectares, e com a produção de pluma estimada em 2,71 milhões de toneladas. A produção da pluma deve ser 14,8% maior ante a safra passada (2,36 milhões de t).

Já o arroz teve redução de 0,7% na área a ser semeada em virtude do cenário mercadológico. A produção está projetada pela Conab em 11,38 milhões de t, queda de 3,2% ante 2020/21 (11,75 milhões de t).

O feijão primeira safra seguiu a tendência e teve redução de 2% na área a ser semeada e volume 988,4 mil toneladas (aumento de 1,2% ante 2020/21, 976,6 mil t).

Já a produção total de feijão no País, somando-se as três safras, está estimada em 3,08 milhões de toneladas (aumento de 7,2% ante o período anterior, 2,88 milhões de t).

Em dezembro, segundo a Conab, com a finalização da semeadura da maioria das culturas de primeira safra, a estimativa da área total a ser cultivada no País em 2021/22 é de 72,11 milhões de hectares, um crescimento de 4,5% sobre a safra anterior.

“Nesse contexto, estão incluídas as culturas de segunda safra, com os plantios entre janeiro e abril, e as culturas de terceira safra, entre abril e junho”, explica a Conab.

A estatal destaca, ainda, que, para o cálculo das estimativas de produção das culturas de segunda e terceira safras do ciclo 2021/22, foram utilizadas metodologias estatísticas específicas, uma vez que ainda há indefinições sobre a área a ser cultivada, assim como a produtividade das culturas. As áreas destinadas às culturas de segunda e terceira safras serão atualizadas ao longo dos próximos levantamentos.

Com relação ao clima, o mês de dezembro fechou o ano de 2021 com grandes volumes de chuva, chegando a ultrapassar a média em diversas regiões do Brasil.

“No norte de Minas Gerais e no sul da Bahia, onde esse quadro foi mais extenso, o total de chuvas foi o maior das séries históricas de dezembro, especialmente nas localidades de Lençóis, Ilhéus e Caravelas”, ressalta o gerente de Acompanhamento de Safras, Rafael Fogaça. “No Centro-Oeste, as condições atmosféricas foram favoráveis, mas no Sul, a chuva registrada não foi suficiente para atingir a média em grande parte da região, o que prejudicou a produção no “Estado”, conclui Fogaça.

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