No início da tarde de hoje (29/10), a executiva de Desenvolvimento e Novos Negócios do Transamérica Expo Center, Renata Camargo, encerrou as atividades do 5º Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio (CNMA), evento em parceria com a Associação Brasileira de Agronegócio e curadoria da Biomarketing, agência de comunicação especializada no setor.
Durante quatro dias, em formato online justificado por conta da pandemia da Covid-19, foram transmitidas 15 horas de conteúdos diversos, a maior parte deles em formato de mesas-redondas para 2,5 mil mulheres de todo o País.
“Estou emocionada pelo trabalho e pelo que fizemos aqui. O CNMA não perdeu a sua essência”, disse Renata. Foi a sua última ação do dia, ao fazer uma homenagem ao Núcleo Feminino do Agronegócio (NFA), um dos mais antigos em atividade no País, completando uma década de vida neste ano.
O encerramento contou com a participação da empresária Luiza Helena Trajano, presidente do conselho do Magazine Luiza, do Grupo Mulheres do Brasil e também fazendeira. “Minha sugestão é que vocês listem cinco coisas importantes que ouviram neste congresso e coloquem em prática esse aprendizado”, disse ela.
Para José Luiz Tejon, sócio diretor da Biomarketing, foi a edição de uma grande virada porque a decisão de manter o congresso, e colocá-lo em um modelo online, ocorreu em julho. “Foi uma grande virada tecnológica e os temas trouxeram essa proposta”, diz Tejon. “Praticamente, se transformou em um congresso internacional e ele deverá ser, a partir de 2021, um congresso internacional das mulheres do a agronegócio.” A posição ainda não é oficial dos organizadores, mas Tejon afirma que é um caminho natural para 2021.
Professor e escritor, foi ele quem conduziu, durante os três dias de congresso, avaliações diárias sobre os conteúdos abordados. As principais mesas discutiram ambiente econômico e político, a pesquisa nas mãos das mulheres da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), visão e gestão de negócio, e comércio internacional e perspectivas 2020-2021.
Em mesas temáticas os assuntos foram as agtechs, visão dos homens e os esforços das empresas para integrar mulheres em posições de liderança, e a conectividade no campo. “Foi um congresso de estrelas de alto nível, com visões tecnológicas de comércio e de relações internacionais”, afirmou Tejon. “Eu considero este CNMA uma evolução perante os anteriores e acho que abrimos um portal para 2021.” Para ele, o ano deve ser, de fato, o início do século 21, com uma inserção maior da agroindústria, das cooperativas e de um conceito de liderança da sociedade civil organizada mais arraigada.
A programação ainda contou com a premiação Mulheres do Agro, uma parceria da Abag e Bayer; com a série Minha Voz no Agro, um conjunto de painéis nos quais mulheres inscritas para participar do evento contam as suas histórias e a Academia de Liderança das Mulheres do Agronegócio, movimento coordenado pela Corteva Agriscience. A DBO foi parceira de mídia do evento