Retração no consumo de proteína vermelha foi gerado pelas medidas restritivas impostas para desacelerar a propagação da Covid-19
Por Alcides Torres Jr. – Engenheiro agrônomo e diretor-proprietário da Scot Consultoria, de Bebedouro, SP. *Colaborou: Ana Paula Remedio Barbosa.
Um mundo diferente. Este ano de 2020 certamente ficará para a história. Uma pandemia em tempos modernos, com comunicação instantânea pela internet e tudo o que isso tem de bom, mas também com tudo o que isso tem de ruim, incluindo uma montanha de boatos e desinformações propagadas na velocidade da luz. Uma pandemia, uma peste, tão ruim como todas as pestes, e o mundo pasmo diante da disseminação dessa doença pelos quatro continentes, numa velocidade atroz. Sem medicamentos eficazes para combatê-la ou uma vacina imunizadora, optou-se pelo isolamento social, pelo distanciamento das pessoas.
O isolamento foi decretado pelas autoridades sanitárias e somente serviços essenciais foram autorizados a funcionar. Essas medidas (necessárias) para conter a velocidade de propagação da doença pegou em cheio o setor de serviços, dentre eles os de alimentação (restaurantes, bares, lanchonetes etc), importantes canais de escoamento da produção de carnes. Com isso, o consumo de proteínas de origem animal caiu drasticamente.