Coronavírus reduz em 45,17% o volume de cargas movimentadas no Brasil

Diante das medidas de restrição que atingem o consumo geral da população, o transporte de cargas vem sofrendo as consequências segundo aponta pesquisa

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Após cinco semanas de acompanhamento da queda no volume de cargas movimentadas no país, a pandemia reduziu, só na última semana, em 45,17% o volume do transporte de cargas em todo o Brasil. Os dados são do Departamento de Custos Operacionais (Decope) da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) junto ao Índice Nacional da Variação de Custos do Transporte (INCT).


Para cargas fracionadas, aquelas que contêm pequenos volumes, a pesquisa aponta uma queda de 47,58%. O número corresponde a entregas para pessoas físicas, distribuidores, lojas de rua e de shoppings, além de supermercados e outros estabelecimentos.

Já para cargas lotação ou fechadas, que ocupam toda a capacidade dos veículos e são utilizadas basicamente nos abastecimentos industriais e no escoamento de safras, a pesquisa mostra diminuição de 43,34%, mantendo os dados das pesquisas passadas de enfraquecimento do comércio geral, indústria automobilística, eletrônica, linha branca, combustíveis, alimentos, dentre outros segmentos. Os dados estão sendo apurados desde o dia 16 de março, e durante todo o período, até o momento, mais de três mil empresas de todos os estados e do Distrito Federal responderam à pesquisa.

O percentual de empresas que tiveram queda significativa no faturamento saltou de 66% na primeira semana de acompanhamento para 89% segundo os dados apresentados pelo departamento.

“Não conseguimos prever até quando continuará essa crise. Temos acompanhado e passado as informações para órgãos governamentais para que eles fiquem por dentro de como as empresas de transporte de cargas estão sendo atingidas e para que nos ajudem com as demandas que temos apresentado, como a abertura de crédito para capital de giro com prazos maiores, suspensão de impostos e de contribuições e a suspensão dos vencimentos dos financiamentos junto ao BNDES enquanto durar o estado de calamidade. Desde o início, assumimos o compromisso de não parar o abastecimento das cidades e estamos cumprindo, fazendo nossa parte, uma vez que fomos reconhecidos por decreto como atividade essencial”, afirma Francisco Pelucio, presidente da NTC&Logística.

O relatório mostra que a queda em alguns estados foi bem expressiva. Este é o caso do Maranhão (75%), seguido de Mato Grosso (52,8%) e de Mato Grosso do Sul (51,2%), além de outras 15 regiões que continuam sofrendo queda significativa.

De acordo com a NTC&Logística, o transporte rodoviário internacional de cargas já vinha sofrendo antes da crise com problemas políticos, com o fechamento de fronteiras e a dificuldade da circulação nos países de fronteira como Argentina, Bolívia e Chile. Para piorar, também sofreu atualmente cerca de 61% de queda.

Clique aqui para ter acesso completo ao relatório da pesquisa.

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