Coronavírus reduz importações de mercadorias destinadas ao varejo dos Estados Unidos

Os produtos chineses começam a fluir novamente, mas os problemas ainda afetam o movimento da carga

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Espera-se que o surto de coronavírus tenha um impacto maior e mais longo nas importações pelos principais portos de contêineres dos EUA do que se pensava anteriormente, de acordo com o relatório “Global Port Tracker”, divulgado esta semana pela Federação Nacional do Varejo (NRF) e pela empresa de consultoria Hackett Associates.

“Ainda há muitas incógnitas para determinar completamente o impacto do coronavírus na cadeia de suprimentos”, disse Jonathan Gold, vice-presidente de cadeia de suprimentos e política aduaneira da NRF, de acordo com reportagem publicada pelo site norte-americano Feedstuffs.


“À medida que as fábricas na China continuam a voltar a funcionar, os produtos voltam a fluir novamente, mas ainda há problemas afetando o movimento de carga, incluindo a disponibilidade de motoristas de caminhão para o transporte até os portos chineses”, acrescenta.

Ben Hackett, fundador da Hackett Associates, acrescentou: “Agora que estamos no ambiente de coronavírus, a incerteza aumentou exponencialmente. Nossas projeções são baseadas na visão otimista de que, até o final de março ou início de abril, algum tipo de normalidade retornará ao comércio.”

Uma pesquisa da NRF com os seus integrantes descobriu recentemente que 40% dos entrevistados estavam vendo interrupções em suas cadeias de suprimentos devido ao novo vírus e que outros 26% esperam ver interrupções à medida que o problema persistir.

Os portos dos EUA cobertos pelo “Global Port Tracker” movimentaram 1,82 milhão de unidades equivalentes de vinte pés (TEU) em janeiro, o último mês para o qual os números posteriores ao fato estão disponíveis. Isso foi 5,7% maior que dezembro, mas 3,8% menor do que os números extraordinariamente altos vistos um ano atrás, informou a NRF.

Em fevereiro, nos portos norte-americanos, estima-se importações ao redor de 1,42 milhão de TEU, um pouco acima dos 1,41 milhão de TEU projetados há um mês, mas 12,6% abaixo em relação ao ano passado e significativamente inferior à previsão de 1,54 milhão de TEU feita antes do coronavírus começar a afetar às importações. O mês de março é previsto a importação de 1,32 milhão de TEU, queda de 18,3% em relação ao volume de igual mês do ano passado e inferior aos 1,46 milhão de TEU projetados há um mês passado e abaixo dos 1,7 milhão de TEU previstos antes do vírus.

Embora se previsse que a movimentação de cargas no mês de abril não seria afetada pelo vírus, agora é projetado para 1,68 milhão de TEU, uma queda de 3,5% em relação ao ano passado e abaixo da previsão de 1,82 milhão de TEU feita no mês passado.

Embora o surto de coronavírus dificulte a previsão, o relatório prevê que as importações saltem para 2,02 milhões de TEU em maio, um aumento de 9,3% sobre maio de 2019, partindo do pressuposto de que as fábricas chinesas terão retomado a maior parte da produção e tentarão compensar as quedas nos volumes compras dos meses anteriores. Junho é projetado em 1,97 milhão de TEU, um aumento de 9,6% em relação ao ano anterior, e julho é estimado em 2,03 milhões de TEU, um aumento de 3,3% ao ano.

As importações em 2019 totalizaram 21,6 milhões de TEU, queda de 0,8% em relação a 2018. Prevê-se que o primeiro semestre de 2020 totalize 10,23 milhões de TEU, queda de 2,8% em relação ao mesmo período do ano passado e abaixo dos 10,47 milhões de TEU previstos há um mês.

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