O consultor Wagner Pires escolheu para esse episódio um tema de extrema importância: erosão. Nesse tempo de retorno das chuvas, olhar para a fazenda é fundamental. Porque o maior patrimônio do pecuarista NÃO É O GADO, MAS O SOLO DA SUA FAZENDA. A SUA TERRA. Pires mostra como evitar que a água corra com velocidade e leve as partículas do solo.
Velocidade porque? O solo está compactado, a água não penetra com a mesma intensidade. Ele também mostra uma grota formada a partir das trilhas criadas pelo gado e a sua consequência: erosão. Mostra outro tipo de erosão que o pecuarista muitas vezes não percebe: um terreno argiloso, onde não nasce mais nada em cima, porque a camada mais fértil do terreno foi carregada morro abaixo. Levada pela água da chuva. É o que ele chama de erosão laminar: a água carrega a fertilidade do solo, ajuda a compactar o terreno. O que fazer? Descompactar o solo construindo curvas de nível, para regenerar e recompor a fertilidade do solo. Como cicatrizar a grota? Fazer o que ele chama de paliteiro, para quebrar a velocidade da água. Outra alternativa? Matéria orgânica, adubo rico para, ao longo do tempo, recompor o solo.
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