O custo operacional (CO) dos pecuaristas do Mato Grosso que atuam no sistema de recria-engorda atingiu R$ 136,78/@ no terceiro trimestre deste ano, o maior valor desde o terceiro trimestre de 2016, de acordo com estudo do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR-MT).
Considerando que a média na arroba registrada no terceiro trimestre deste ano, de R$ 139,71/@, a margem bruta do pecuarista que trabalha na atividade de recria-engorda de apenas R$ 2,93/@ no período analisado, segundo levantamento do Imea.
O principal item que contribuiu para a elevação dos custos de produção foi a aquisição de animais, que subiu para R$ 76,52/@ no terceiro trimestre deste ano (ante R$ 70,61/@ registrado no terceiro trimestre de 2016), o que representou 55,94% do CO total.
“Os preços da reposição têm valorizado e, se este cenário perdurar – devido ao alto volume de fêmeas abatidas nos últimos dois anos –, o momento requer atenção para os negócios, principalmente para o recriador”, alertam os analistas do Imea.