No último trimestre de 2019, os pecuaristas que adotam o sistema recria-engorda arcaram com um custo operacional da produção de R$ 142,54/@, o que significou um avanço de 4,2% em relação ao valor registrado no trimestre anterior, segundo as informações levantadas pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT).
Este aumento, relata o Imea, foi impulsionado, principalmente, pelos impostos e taxas, assim como a aquisição de animais, que subiram 18,75% e 5,44%, respectivamente, no último trimestre do ano passado.
Em um comparativo anual, o custo médio saiu de R$ 128,52/@ em 2018 para R$ 135,30/@ em 2019, um avanço de 5,28%. Mais uma vez a aquisição de animais foi o principal impulsionador dos custos, observa o Imea. O garrote, por exemplo, avançou 6,53% em relação a 2018.
“Verifica-se que, mesmo com a arroba em alta, o produtor também teve que arcar com os maiores custos, uma vez que o mercado de reposição e outros itens seguiram no mesmo movimento”, ressaltam os analistas do Imea.