De acordo com o pesquisador Moacyr Bernardino Dias-Filho, da Embrapa Amazônia Oriental (Belém, PA), especialista no assunto, o modelo avançou entre 10% e 15% no bioma Amazônia
Por Ariosto Mesquita
Como outros segmentos da pecuária de corte, que praticamente não sofreram com a pandemia da Covid-19, em função de uma grande valorização da arroba do boi gordo, os pecuaristas que vinham investindo no manejo preventivo (ou “profilático”) de pastagens (através, entre outros, da adubação) aumentaram suas apostas na manutenção constante da qualidade do solo.
De acordo com o pesquisador Moacyr Bernardino Dias-Filho, da Embrapa Amazônia Oriental (Belém, PA), especialista no assunto, o modelo avançou entre 10% e 15% no bioma Amazônia que, segundo ele, abriga 40% do rebanho bovino brasileiro. “Se em 2019 o manejo preventivo já era adotado por uma média de 30% das propriedades, podemos projetar que, em 2020, esta parcela pulou para algo na casa de 35%”, calcula Dias-Filho.