Na terça-feira (27/ago), foram registradas negociações de R$ 160/@ para o boi comum no mercado físico paulista, informa a Agrifatto.
Com a aproximação do início de setembro, período em que o escoamento de carne bovina tende a se acelerar no atacado, as indústrias elevam a procura por animais terminados para a recomposição das suas programações de abate, relata a consultoria.
“Além do período de demanda relativamente mais aquecida, a disponibilidade de animais segue restrita, especialmente entre os frigoríficos menores, sendo este o pano de fundo para as indicações mais robustas para a arroba nos balcões das praças pecuárias”, acrescenta.
Embarques
As exportações seguem aquecidas, colaborando para a sustentação dos preços pecuários. Nos primeiros 17 dias úteis de agosto, o Brasil enviou 97,7 mil toneladas de carne bovina in natura, informa a Agrifatto, bom base nós números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Posição de cautela é mantida e arroba do boi segue firme
Nesta quarta-feira, os frigoríficos tentaram atuar de forma mais ativa nas negociações para melhorar as suas escalas de abate, que se encontram bastante curtas, relata boletim vespertino da Informa Economics FNP.
Contudo, diz a consultoria paulista, os pecuaristas mantiveram o mesmo posicionamento defensivo observado desde o início da segunda quinzena, realizando vendas somente quando há maior necessidade e valendo-se de lotes negociados a termo.
“Este cenário explica a baixa liquidez do mercado de boi gordo atualmente, fazendo com que o preço pago pela arroba se mantenha com firmeza na maioria das praças brasileiras”, acrescenta a FNP.
Em São Paulo, alguns frigoríficos de menor porte estão atuando com preços mais altos, ao redor de R$ 160/@, à vista, para tentar estimular os pecuaristas a negociar seus lotes e melhorar suas escalas, de acordo com a FNP.