Dia a dia do mercado da pecuária em 15 de março

Preços do boi gordo seguem firmes nas principais regiões pecuárias, mantendo a tendência altista. Confira as notícias de mercado desta sexta-feira

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Ilustração: Edgar Pera.

Fluxo de negócios com boi diminui, diz FNP

Nesta sexta-feira, 15 de março, o volume de negociações no mercado físico do boi gordo se mostrou um pouco mais modesto, o que não deixa de ser uma característica do dia da semana, relata o boletim divulgado nesta tarde pela Informa FNP, consultoria de São Paulo.
“Embora tenha-se notado que o volume de aquisições entre algumas indústrias tenha sido ligeiramente superior se comparado aos dias anteriores, ainda é insuficiente para que as escalas de abate se tornem confortáveis para os frigoríficos”, destaca.
Em geral, diante da oferta limitada de animais terminados a pasto, as indústrias frigoríficas, embora resistentes, estão pouco a pouco aumentando seus preços de balcão.
Segundo a consultoria, os registros de negociações fechadas acima dos preços de referência são comuns entre algumas praças, sobretudo quando envolve lotes volumosos e com boa homogeneidade de rendimento de carcaça.
Em contrapartida, informa a FNP,  altas mais generalizadas esbarram na cautela dos compradores de gado, que ainda temem dificuldade no repasse de custo e elevação dos estoques.
Em São Paulo, o preço da arroba voltou a reagir, com a disputa pelos lotes de animais prontos para o abate mais acirradas devido ao aperto nas escalas por parte de algumas plantas frigoríficas.

De olho na gangorra do milho

Depois de atingir o pico de preço de R$ 42,33 a saca (60 kg) no fim de fevereiro, os preços do milho (indicador Esalq/B3 começaram a cair fortemente nesta semana, tanto no mercado físico quanto no futuro (contratos negociados na bolsa de mercadorias B3), informa o médico veterinário Leandro Bovo, sócio-diretor da Radar Investimentos, em coluna publicada no site da Scot Consultoria, de Bebedouro, SP.

Na quinta-feira, o indicador do milho (valor à vista), em São Paulo, fechou valendo R$ 40,04 a saca, com desvalorização de 5,4% na comparação com o valor de fechamento de fevereiro (R$ 42,33 a saca). 


Tal movimento no mercado de milho, diz Bovo, valida o ditado que diz “Os preços sobem de escada e descem de elevador”.

Escala de abates tem comparativo da semana

Levantamento da consultoria Agrifatto  divulgado nesta sexta-feira mostra que as escalas de abate dos frigoríficos registraram sensíveis aumentos ao longo desta semana nas principais praças pecuárias.

No comparativo diário, pela média dos Estados levantados pela Agrifatto, as programações de abate passaram de 5,4 para 5,6 dias.

Destaque para São Paulo, que avançaram 20% e estão em 6,2 dias, de acordo com a consultoria.

No entanto, observa a Agrifatto, o abate de fêmeas que não emprenharam na estação de monta e que tem sido destinada aos frigoríficos ainda não preenchem a necessidade das indústrias.

Preço do bezerro acumula alta de 3,6% nesta semana em MS

Em cada dia desta semana, os preços do bezerro negociado na praça do Mato Grosso do Sul – referência principal da atividade de cria no País – registraram leves e consecutivas altas, confirmando a tendência de valorização.

Nesta quinta-feira, o Indicador Bezerro ESALQ (animal Nelore, de 8 a 12 meses) fechou cotado a R$ 1.257,30, com ligeiro acréscimo de 0,41% sobre o valor do dia anterior, de R$ 1.252,11, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP).

No acumulado desta semana, o indicador do bezerro apresenta valorização de 3,6% no MS (em comparação com o valor de R$ 1.213,76 de sexta-feira passada).

No entanto, no acumulado de março, o preço atual do bezerro na praça do MS registra baixa 1,3% (em relação ao valor do indicador observado no final de fevereiro, de R$ 1.274.13).

Uma semana de preços firmes para o boi gordo 

Na quinta-feira, o Indicador ESALQ do boi gordo fechou valendo R$ 152,20 (valor à vista) em São Paulo, ligeiramente acima da cotação do dia anterior, de R$152, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP).

Levantamento da Scot Consultoria, de Bebedouro, aponta para uma arroba a R$ 153, à vista, livre de Funrural.

“Os preços do boi gordo estão firmes, com cenário de oferta restrita, mesmo em março, mês tipicamente de maior venda de fêmeas”, relata a consultoria.

As escalas de abate em São Paulo, segundo a Scot, atendem em torno de quatro dias.

No mercado atacadista de carne bovina com osso, houve ajustes positivos, o que colabora com a margem dos frigoríficos, fazendo com que a indústria pague mais pelo boi gordo – isso se o cenário restrito de oferta de animais prontos para abate continuar.

Na avaliação da Scot Consultoria, para o curto prazo, a expectativa é de preços firmes e possibilidade de mais valorizações.

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