Boi gordo: melhora a liquidez, mas preços perdem força
Nesta quarta-feira, o mercado físico de boi gordo registrou melhoras localizadas na liquidez e poucas alterações nos preços da arroba em relação ao dia anterior, relata boletim desta tarde de quarta-feira da Informa Economics FNP.
Com a tendência de valorização da arroba perdendo força, a oferta de animais prontos para abate aumentou na maioria dos Estados. “Em alguns locais, já se nota que as pastagens encontram-se majoritariamente secas e sem massa verde em decorrência da chegada do período climático mais frio”, informa a consultoria paulista.
Mercado do boi gordo anda de lado neste meio da semana
Com as escalas de abate dos frigoríficos em situação confortável e a ausência de fatores altistas, a arroba do boi gordo caminha lateralizada, informa a Agrifatto.
Nas praças levantadas pela consultoria, as programações de abate atendem a 6,7 dias, em média. Em São Paulo e na região Centro-Oeste, superam os 7 dias.
“O clima mais seco e frio esperado para os próximos dias pode prejudicar ainda mais as condições das pastagens, limitando a oferta de animais nos próximos meses”, relata a Agrifatto.
A oferta de bovinos oriundos de confinamento, embora já tenha iniciado, não é suficiente para segurar os preços nos patamares atuais, acrescenta a consultoria.
Ontem, o indicador Esalq/B3/Cepea ficou em R$ 152,40/@, queda de 1,1% ante o fechamento anterior. No mercado futuro da B3, o vencimento mais curto, julho/19, recuou 0,10% ontem e fechou em R$ 155,50/@. Já o vencimento outubro/19 caiu 0,12% e encerrou o dia em R$ 163,70/@.