Dia a dia do mercado pecuário em 14 de fevereiro

Compradores cautelosos, consumo doméstico em aquecimento. Confira as principais notícias desta quinta

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Preço do boi gordo opera com estabilidade

O Indicador ESALQ/BM&FBovespa do boi gordo (praça paulista, valor à vista) fechou com estabilidade na quarta-feira, cotado a R$ 151,50, ante o preço de R$ 151,60 do dia anterior, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP). Em relação ao preço do final de dezembro de 2018 (R$ 153,40), o Indicador acumula queda de 1,2% neste ano.


O Boletim Diário da consultoria Informa Economics FNP, de São Paulo, constatou menor liquidez nos negócios na quarta-feira, motivada pela baixa oferta de animais terminados, o que tem prejudicado um melhor andamento das escala de abate. “Há muita cautela por parte dos compradores de gado, sobretudo em atuar num mercado sob forte possibilidade de especulação altista”, avalia.

Indicador Bezerro tem ligeira alta diária na praça do MS

O Indicador Bezerro ESALQ/BM&FBovespa (animal Nelore, de 8 a 12 meses), negociado na praça do Mato Grosso do Sul, fechou a quarta-feira com ligeira alta (+0,32%) em relação ao dia anterior, para R$ 1.215,77, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA).

Na comparação com o preço registrado há um mês, de R$ 1.233,95, o valor atual do bezerro registra baixa de 0,76%. Se comparado ao preço final de dezembro de 2018 (R$ 1.225,47), o Indicador acumula retração de 0,80%.

Preços futuros do boi atingem maior patamar em 35 dias

Os preços do boi gordo no mercado futuro atingiram na quarta-feira os maiores patamares em mais de 35 dias, informa a Agrifatto Consultoria, de Bebedouro, SP. O contrato de curtíssimo prazo (para vencimento em fevereiro) fechou a R$ 151,85/@ na B3 (antiga BM&FBovespa), o maior patamar desde 29/jan. Já o contrato para maio encerrou o dia a R$ 151,90/@, maior valor desde 07/jan.

A valorização dos contratos, ressalta a Agrifatto, aumenta a atratividade das ferramentas de gestão de risco para os pecuaristas não somente via mercado futuro, mas também via opções (seguro de preços), diminuindo o valor do prêmio.

Fevereiro pode marcar o início do aquecimento no consumo doméstico de carne, acredita a Scot

A Scot Consultoria aposta em aquecimento do consumo doméstico de carne bovina ainda em fevereiro. Pelo raciocínio da equipe de analistas da consultoria, o mundaréu de contas a pagar do início do ano vai se esvaindo daqui para frente, o que sobrará mais dinheiro da população com os gastos com a carne bovina.

Dessa forma, acredita a Scot, espera-se uma demanda mais aquecida neste mês, em comparação com janeiro, o que pode permitir um aumento mais consistente nos preços do boi gordo.

Varejo tem a melhor margem para venda da carne bovina desde agosto de 2018, aponta a Scot

Em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, os preços da carne bovina caíram 0,1% na última semana, na média de todos os cortes vendidos nos supermercados e nos açougues. No Paraná, as quedas foram um pouco maiores, com ajuste negativo de 0,3%.

Porém, por mais que as receitas não tenham subido, o menor gasto com o reabastecimento do estoque tem aumentado a margem do varejo. Atualmente, a margem de comercialização do mercado varejista está em 66,2%. É a maior diferença desde agosto do ano passado.

Protecionismo de Trump faz EUA perder mercado de carne bovina no Japão

A maneira um tanto radical do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de se posicionar em relação às questões envolvendo o comércio de produtos ao exterior já provocou mudanças importantes no mercado internacional da carne bovina. Segundo reportagem do Financial Times, de Tóquio, replicada pelo jornal Valor Econômico, as importações japonesas de carne vermelha dispararam desde o início da Parceria Transpacífico (TPP), em 30 de dezembro, que envolve 11 países-membros, sendo o Canadá o principal favorecido.

Por questões protecionistas adotadas por Washington, a pedido de Trump, os Estados Unidos decidiram se retirar da TPP, o que abriu um livre caminho para os países-membros elevarem os negócios com os importadores japoneses, exportando a carne a preços mais competitivos, devido à queda das tarifas sobre o produto resfriado.

Consumo per capita de carne bovina na Argentina cai 16%

Em janeiro passado, o consumo de carne bovina por habitante por ano na Argentina ficou em 49,9 quilos, o que marca uma queda de 16,2% sobre o mesmo mês do ano anterior e o pior resultado para o mês desde 2011, informou o portal ámbito.com.

O aumento dos preços do produto, aliado à crise econômica vivenciada pelo país vizinho, explica o menor procura pela carne vermelha por parte dos argentinos. Entre abril de 2018 e janeiro deste ano, o preço da carne bovina aos consumidores de lá subiu 55%.

No entanto, apesar disso, a Argentina continua figurando entre os maiores países do mundo que mais comem carne bovina, ao lado dos Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia.

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