Dia a dia do mercado pecuário em 15 de fevereiro

Baixa no preço do boi gordo e do bezerro e exportações em ritmo acelerado. Confira as principais notícias desta sexta feira

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Ilustração: Edgar Pera

 

Boi gordo registra baixa de 2,4% em um mês

O Indicador ESALQ/BM&FBovespa do boi gordo (Estado de São Paulo, valor à vista) fechou a quinta-feira com queda de 1,2%, cotado a R$ 149,65, ante o valor de R$ 151,50 registrado no dia anterior, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP).


Em relação ao preço de um mês atrás, de R$ 151,10, a queda foi de 2,4%. No acumulado do ano, o Indicador do boi apresenta retração de 2,4% na praça paulista.

Segundo o Boletim Semanal da consultoria Informa Economics FNP, de São Paulo, ainda há muita cautela entre os compradores de gado. “Os frigoríficos procuram limitar os abates diários na busca por equalizar a produção de carne ao atual desempenho das vendas no atacado”.

 

Exportações puxam demanda pela carne bovina brasileira

Como o consumo no mercado doméstico continua em ritmo de conta gotas, a demanda pela carne bovina segue puxada pelas exportações. Nas primeiras duas semanas de fevereiro, o Brasil registrou um fluxo médio diário de embarque de 7.100 toneladas, avanço de 53,3% frente a janeiro passado e um desempenho 30,5% superior a fevereiro de 2018, segundo a Informa Economics FNP, de São Paulo.

Em janeiro, os embarques brasileiros atingiram 123.470 toneladas, volume praticamente estável na comparação o resultado de igual mês de 2018 (123.710 toneladas). A receita, porém, caiu 12%, para US$ 457,3 milhões.

No ano passado, as vendas externas do Brasil alcançaram volume recorde de 1,6 milhão de toneladas, com elevação de 11% sobre a quantidade do ano anterior (1,4 milhão). Com esse resultado, o Brasil conseguiu superar o recorde histórico de 2014, de 1,5 milhão de toneladas. Em receita, os embarques renderam ao País US$ 6,5 bilhões, um acréscimo 8% sobre o resultado de 2017, de US$ 6 bilhões.

 

No varejo, preços da carne registram baixa oscilações

Nos Estados do Paraná e Rio de Janeiro, na média de todos os cortes vendidos nos supermercados e nos açougues, os preços da carne bovina ficaram praticamente estáveis nos últimos sete dias. Em Minas Gerais, o ajuste negativo foi de 0,3%. Em São Paulo, houve valorização de 0,1% no mesmo período. As informações são da Scot Consultoria, de Bebedouro, SP.

“A demanda no varejo segue baixa, mas está dentro do que é esperado para o começo de ano”, relata a consultoria, acrescentando que, no fim da próxima semana, o varejo deve reabastecer seus estoques mais intensamente na expectativa de vendas mais firmes durante o período de Carnaval.

 

Indicador Bezerro recua 2,7% em 30 dias

O Indicador Bezerro ESALQ/BM&FBovespa (animal Nelore, de 8 a 12 meses), negociado na praça do Mato Grosso do Sul, fechou a quinta feira a R$ 1.200,67, com queda diária de 1,2%, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA). Na comparação com o preço registrado há um mês, de R$ 1.233,95, o valor atual do bezerro registra baixa de 2,7%.

Levantamento da Informa Economics FNP, de São Paulo, aponta que o mercado de reposição registrou baixa movimentação de negócios nesta semana. “A má distribuição das chuvas em algumas regiões pecuárias do Brasil e a forte valorização dos animais para reposição nos dias anteriores afetaram negativamente o interesse dos recriadores e invernistas em realizar grandes aquisições”, justiça a equipe de analistas da consultoria.

 

Preços futuros do boi gordo operam com mais firmeza

Os preços futuros do boi gordo negociados na bolsa brasileira B3 voltaram a operar do lado positivo da tabela nesta semana, depois das quedas acumuladas nas sessões anteriores, segundo a Informa Economics FNP, de São Paulo. “Apesar da volatilidade dos preços da arroba no mercado físico, a menor oferta de animais prontos para abate, associada aos ganhos acumulados nos valores da carne negociada no mercado atacadista e ao bom desempenho das exportações neste início de 2019, devem oferecer suporte às cotações do boi”, analisa consultoria.

Na B3, os contratos para vencimento em maio apontavam ontem um valor de boi gordo a R$ 151,80, na praça paulista. Considerando o mês de outubro, período de entressafra, o preço futuro indicado é de R$ 157,50/@.

 

Mobilização nacional contra aumento de tributação sobre o agro

Entidades representantes do agronegócio, como a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Aprosoja Brasil, preparam uma grande mobilização nacional contra o interesse de alguns Estados brasileiros em elevar a tributação sobre a produção e as exportações do setor, informa reportagem do jornal Valor Econômico.

Os governos estaduais alegam estar em sérias dificuldades fiscais, agravadas pela falta de repasses da União como compensação à Lei Kandir, que desde 1996 zerou o ICMS cobrado sobre as exportações de matérias-primas como grãos e minérios.

“Cada vez mais, o agronegócio vai se tonar um alvo da sede arrecadaria dos Estados, por uma falsa ideia de que o produtor ganha muito dinheiro; o setor, na verdade, opera com margens muito pequenas e está sujeito a riscos altos”, disse, ao Valor, o tributarista Eduardo Lourenço, sócio do escritório Maneira Advogados.

Churrasco para o mundo árabe

Entre 17 e 21 de fevereiro, representantes de 16 empresas associadas à Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) irão participar da 24ª edição da Gulfood, uma das principais feiras de alimentos do mundo, realizada nos Emirados Árabes. As indústrias participantes são: Agra Agroindustrial; Agro Iguatemi; Barra Mansa Alimentos; Cooperfrigu; Frialto; Frigosul; Frigotil; JBS; Marfrig; Minerva; Masterboi; Mataboi; Mercurio Alilmentos; Mondelli; Plena Alimentos e Xinguara.

O objetivo do encontro, regado ao tradicional churrasco brasileiro, é fortalecer ainda mais as exportações da carne aos países árabes, mercado que rendeu ao País em torno de US$ 1,6 bilhão no ano passado, com a venda de 427 mil toneladas do produto.

O evento tem o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil).

Negociações entre EUA e China serão retomadas na próxima semana nos EUA

Após rodada de negociações em Pequim entre China e Estados Unidos para resolver a guerra comercial, os dois governos irão voltar a se reunir em Washington, na próxima semana, informou a agência Reuters.

A Casa Branca se manteve firme no prazo de 1º de março para alcançar um acordo ou elevar tarifas sobre alguns produtos chineses, apesar do presidente dos EUA, Donald Trump, ter dito que estaria disposto a prorrogar o prazo, com certa relutância.

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