Preço do boi gordo estável na maioria das praças pecuárias
Na quarta-feira, o mercado do boi gordo ficou estável em grande parte das praças pecuárias brasileiras, informa nesta manhã de quinta-feira a Scot Consultoria.
A arroba teve queda em apenas três delas, como em Redenção, PA, onde a desova de boiadas favoreceu a indústria compradora, que ofereceu preços abaixo das referências.
Nessa região, o valor do boi gordo recuou 0,7% ontem, na comparação com o dia anterior – desde o início do mês a retração foi de 2,5%. “A praça de Redenção teve a maior queda de preço desde o começo de maio, entre todas as regiões pesquisadas”, informa a Scot.
Na região do Norte de Minas Gerais, ontem também houve desvalorização no valor da arroba – um recuou diário de R$ 1/@, para R$146,50/@, a prazo, livre de Funrural.
Preços futuros avançam nesta semana, para R$ 162,60/@
Se na quarta-feira o Indicador do boi gordo Esalq/B3/Cepea andou de lado, cotado a R$ 154,90/@, à vista em São Paulo, no mercado futuro as cotações continuaram subindo.
Ontem, segundo informa a Agrifatto, o contrato do boi gordo com entrega para outubro (pico da entressafra) atingiu R$ 162,60/@, ou seja, 5% acima do valor registrado atualmente no mercado físico.
Ainda na bolsa de mercadoria B3, o vencimento para maio avançou ontem 0,23% e fechou em R$ 153,15/@. Os contratos para junho e julho encerraram o dia em R$ 153,95/@ (+0,85%) e R$ 156/@ (+0,97%), respectivamente.
Spread da indústria volta a recuar com baixo consumo
O menor consumo no mercado doméstico pressiona para baixo as cotações da carne bovina do atacado brasileiro. A carcaça casada bovina recuou 0,71% ontem, em São Paulo, no comparativo diário, e está cotada em R$ 10,42/kg, relata a Agrifatto.
Com isso, no período de uma semana, o spread (diferença de preços entre a carne bovina no atacado e a arroba do boi gordo), passou de 2,61% para 0,90%, informa a consultoria
Busca pelo gado demonstra sinais de arrefecimento, diz FNP
As largas escalas de abate dos frigoríficos estão se estendendo para o final do mês de maio e começo de junho, relata nesta tarde de quinta-feira a Informa Economics FNP.
Diante disso, a demanda pelo boi gordo demonstra sinais de arrefecimento, diz a consultoria.
“A entrada na segunda quinzena do mês deve trazer um período de maior cautela nas indústrias, já que o consumo interno da proteína bovina ainda se encontra muito instável e em situação de provável baixa”, ressalta a FNP.
Indústria de SP desacelera compra de boiadas em Estados vizinhos
Com as suas escalas de abate preenchidas, garantindo tranquilidade até o fim do mês, os frigoríficos de São Paulo reduziram as suas buscar por boiadas na capital paulista e nos Estados vizinhos, relata a Informa Economics FNP.
“Com isso, os valores pago na arroba do boi em diversas praças do MS e MT perderam sustentação, e hoje reagiram em queda, já que ainda há um bom contingente de gado a ser negociado com a proximidade do fim do período de águas”, informa a FNP.