Dia a dia do mercado pecuário em 18 de fevereiro

Arroba estável em SP e bezerro em viés de alta no MS. Confira as principais notícias desta segunda-feira

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Estabilidade no preço do boi gordo em SP

O Indicador ESALQ/BM&FBovespa do boi gordo (Estado de São Paulo, valor à vista) abre esta semana cotado a R$ 150,20, depois de fechar sexta-feira com ligeira valorização em relação ao dia anterior, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP).


No acumulado da última semana, o indicador apresentou estabilidade em relação à semana anterior, mas se comparar o valor atual ao preço de um mês atrás (R$ 152,45), registrou queda de 1,5%.

Na avaliação da consultoria Informa Economics FNP, de São Paulo, a inconsistência das vendas da carne bovina no atacado “restringe o apetite comprador das indústrias frigoríficas, que limitam suas aquisições ao mínimo necessário, visando evitar acúmulos de estoques nos entrepostos”.

Por outro lado, no que se refere à oferta, a atual baixa disponibilidade de animais terminados, devido ao período de seca entre janeiro e dezembro no Brasil Centra, gera um cenário de aperto em relação às escalas de abate das indústrias, que atendem entre três e quatro dias úteis.

“Tal condição levou alguns pecuaristas a realizar parte da terminação com suplementos, de modo a antecipar uma espécie de confinamento”, informa a consultoria paulista.

Preparativos para o Carnaval podem dar ânimo ao mercado do boi gordo

A zootecnista Juliana Pila, analista da Scot Consultoria, de Bebedouro, SP, acredita que a demanda pela carne bovina possa melhorar a partir desta segunda quinzena do mês, influenciada pelos preparativos em torno do Carnaval.

Na opinião de Juliana, não há nada que indique que o consumo de carne bovina irá “bombar” no curto prazo, a ponto da indústria sair ‘correndo’ desesperadamente atrás da matéria-prima.

No entanto, como o Carnaval é um período festivo e, no Brasil, quase toda festa é acompanhada pelo tradicional churrasco, é bem provável que os frigoríficos tenham que entrar um pouco mais com força no mercado do boi, para garantir os estoques.

Portanto, diz Juliana, é possível que o preço do boi gordo tenha valorizações mais consistentes a partir desta segunda metade do mês em relação à primeira quinzena de fevereiro, quando as cotações andaram praticamente de lado justamente pelo baixo consumo de carne bovina.

Indicador Bezerro abre semana com viés de alta

O Indicador bezerro ESALQ/BM&FBovespa (animal Nelore, de 8 a 12 meses) teve alta diária significativa no Mato Grosso do Sul na última sexta-feira, fechando a semana valendo R$ 1.228,39, com valorização de 2,3% na comparação com o dia anterior, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA).

No comparativo mensal, porém, o valor atual do indicador bezerro apresenta estabilidade em relação ao preço registrado em 15 de janeiro, de R$ 1.229,94.

Segundo análise da consultoria Informa Economics FNP, de São Paulo, a baixa oferta de animais, sobretudo de lotes de gado macho, abriu espaço para uma forte especulação altista neste começo de 2019, o que prejudicou a relação de troca entre lotes de reposição e a boiada gorda.

“Vale destacar um aumento significativo de oferta de lotes de fêmeas nos leilões, o que abriu espaço para ajustes negativos mais expressivos nos preços desta categoria”, informa o último Boletim Semanal da consultoria FNP.

Agrifatto prevê valor da arroba estável nesta semana

O preço do boi gordo deve seguir “lateralizado” ao longo desta terceira semana de fevereiro, segundo previsão da consultoria Agrifatto, de Bebedouro, SP.

“A disponibilidade de animais terminados continua restrita, principalmente pela menor oferta de pastagens oriunda das chuvas abaixo da média nos últimos meses”, informa a consultoria.

No entanto, continua a Agrifatto, com o registro de estiagens no Brasil Central, parte dos pecuaristas optou por algum tipo de suplementação ao gado, o que deve aumentar a oferta de animais no médio prazo.

Milho de fora

A JBS fez sua primeira encomenda de compra de milho importado deste ano, para ser usado como ração em unidades de processamento de carne no Sul de Santa Catarina, informou a agência Reuters, com base em entrevista a uma fonte que pediu para não ser identificada.

Segundo a reportagem, inicialmente, a JBS espera importar 30 mil toneladas de milho da Argentina este ano, mas não descarta a necessidade de elevar esse volume.

A proximidade de Santa Catarina com a Argentina traz facilidades à operação e também faz com que a JBS não fique à mercê dos valores de frete definidos pelo governo, que muitos no mercado consideram exorbitantes, diz a reportagem. A indústria também consegue não ficar na dependência da vontade do produtor de milho, que no momento “segura a venda à espera de aumentos nos preços”.

Exportação de carne bovina continua em ritmo acelerado em fevereiro

As exportações brasileiras de carne bovina in natura nos 11 primeiros dias úteis deste mês de fevereiro somaram 74,7 mil toneladas, informou a consultoria Agrifatto, de Bebedouro, SP, com base nos número da Secex (Secretária de Comercial Exterior).

A média diária registrada no período foi de 6,79 mil toneladas, avanço de 46% em relação ao resultado de janeiro último e de 24,2% na comparação com a média diária de fevereiro de 2018.

A receita média diária por tonelada foi de US$ 3.783,56, gerando um faturamento de US$ 282,64 milhões no período de 11 dias. Em janeiro/19 e fevereiro/18, os preços médios obtidos foram de US$ 3.748,40/tonelada e US$ 4.000,50/tonelada, respectivamente.

Se a média diária do volume exportado nos primeiros 11 dias se repetir, a Agrifatto projeta que serão embarcadas 135,82 mil toneladas em fevereiro (20 dias úteis), um possível avanço de 38% ante o volume embarcado em fevereiro de 2018

Alívio para as pastagens do Brasil-Central

Depois de um período de estiagem registrado em dezembro e janeiro, que assolou algumas áreas pecuárias do Brasil Central, as previsões meteorológicas para este resto de fevereiro e para março são de chuvas generosas nessas regiões. Pelo menos é o que mostra a reportagem online de hoje do jornal Valor Econômico, que citou como fonte o agrometerologista Marco Antonio dos Santos, da Rural Clima.

Segundo o texto do Valor, Santos afirmou que não há probabilidade de ocorrência do fenômeno climático El Niño (seca no Norte e chuva no Sul) no Brasil nos próximos 90 dias. “Os modelos sinalizam para muita chuva para o Centro-Norte em fevereiro e março”, disse Santos.

Minerva se reúne com investidores árabes

Grupo de executivos da Minerva Foods aproveitou a realização da feira de alimentos Gulfood, em Dubai, nos Emirados Árabes, para promover um “roadshow” (série de reuniões financeiras) com investidores do “mundo árabe”, segundo reportagem online do Valor Econômico.

Um dos assuntos tocados pelos participantes da empresa brasileira é a abertura de capital (oferta inicial de ações – IPO, na sigla em inglês) da Athena Foods (subsidiária do Minerva que reúne suas operações fora do Brasil), na bolsa de Santiago (Chile), que deve ocorrer ainda este ano (até abril).

A Minerva pretende vender até 25% de seu capital, obtendo entre R$ 1 bilhão e R$ 1,5 bilhões, informou o Valor.

Consumo doméstico de proteína: substituição do ovo por frango, suíno e carne bovina

Otimista com a retomada da economia brasileira, o vice-presidente-executivo do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), Ariovaldo Zani, disse, em entrevista à agência Reuters, que, melhorando a renda da população, o consumidor não “vai comer ovo todo dia; primeiro vai no frango, depois no suíno e no bovino”.

No ano passado, disse Zani, o consumo de ração para galinhas poedeiras aumentou 10%, puxado pela forte demanda por ovos por pessoas que deixaram de comer carne em meio à crise.

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