Dia a dia do mercado pecuário em 18 de março

Mercado do boi gordo fechou a primeira quinzena de março com preços firmes nas praças pecuárias do País. Confira as notícias de mercado desta segunda-feira

Continue depois da publicidade

Foto: Denis Cardoso

 

Compra de bezerros: melhora a relação de troca para recriadores/invernistas, diz Agrifatto

Os avanços da arroba do boi gordo nas últimas semanas favoreceram, na maioria das praças, a relação de troca para os recriadores/invernistas.


Segundo levantamento da Agrifatto Consultoria, em São Paulo, o número de bezerros comprados com a venda de um boi gordo passou de 2,24, em fevereiro, para 2,30 neste mês de março (parcial até dia 13). Já em Goiás, nessa mesma base de comparação, a troca ficou em 2,22 bezerros/boi gordo, maior patamar dos últimos 14 meses.

“A procura por animais de reposição pode se aquecer conforme a final da safra de capim se aproxima. Se esse movimento se confirmar, a relação de troca do boi gordo por categorias de reposição pode passar por ajustes”, relata a consultoria, acrescentando que os pecuaristas devem ficar atento à aquisição dos animais neste novo ciclo pecuário.

FNP vê aumento de negócios com boi nas praças pecuárias do País 

Embora o volume de negócios tenha sido esparso nesta segunda-feira, o mercado físico do boi gordo abre a semana em ambiente de preço, relata o boletim desta tarde da Informa FNP, consultoria paulista.

A oferta de animais prontos para abater continua escassa em muitas regiões pecuárias do País, num momento onde há um número cada vez mais significativo de plantas frigorificas operando com apertadas escalas de abate, diz a FNP.

Segundo a consultoria, alguns frigoríficos cederam à pressão e trabalharam com ajustes positivos nos preços oferecidos na arroba para conseguir evoluir suas escalas.

“Em São Paulo, aumentou o número de indústrias que trabalham com valores mais próximos das máximas vigentes para indicação balcão”, diz o boletim.

A firmeza dos preços no mercado paulista também influenciou as indicações de compra no Mato Grosso do Sul, onde a arroba voltou a se valorizar, com negócios a até R$145/@ à vista para desconto do Funrural na região de Dourados, de acordo com a FNP.

No Mato Grosso, os preços seguiram estabilizados no dia, com variações pontuais, diante da fraca atuação dos agentes do mercado. Em Goiás, as escalas de abate, em média, atendem de três a quatro dias úteis, com muita resistência entre os frigoríficos em elevar suas indicações de compra de gado gordo.

Na região Norte do País, destaque para firmeza dos preços no Pará, segundo a consultoria paulista. Além da questão estrutural, a dificuldade em alongar as escalas de abate recai sobre o clima, visto que o excesso de chuva em algumas regiões tem prejudicado o escoamento dos lotes de gado até as plantas frigoríficas.

Altas mais fortes nos preços das proteínas concorrentes

podem estimular maior procura pela carne bovina

As altas em maior intensidade das proteínas substitutas – carnes de frango e suína – podem motivar um consumo maior de carne bovina na segunda quinzena deste mês, segundo análise divulgada nesta manhã de segunda-feira pela Agrifatto Consultoria, de Bebedouro, SP.

Além disso, continua a consultoria, as indústrias não possuem um estoque elevado nas câmaras frias e as programações de abate continuam curtas, atendendo de 4 a 6,5 dias nos Estados levantados pela Agrifatto.

“Caso esse cenário de consumo maior se confirmar, tanto a arroba quanto a carne do atacado devem continuar firmes no curto prazo”, prevê.

No mercado externo, as exportações de carne bovina in natura devem continuar em bom ritmo.

No mercado futuro da B3, os vencimentos março e maio fecharam a última semana a R$ 153,25/@ (+0,29%) e R$ 151,65/@ (+0,23%), respectivamente. Já o contrato para outubro ficou em R$ 158,55/@ (+1,41%).

No atacado, a carcaça bovina fechou a semana cotada em R$ 10,52/kg, maior patamar desde o início de 2019.

No varejo, preços da carne fecharam

a última semana com leve alta

Dados divulgados nesta segunda-feira pela Scot Consultoria, de Bebedouro, SP, mostram que os preços da carne bovina subiram levemente no varejo na última semana, estimulados pelo pagamento dos salários e, consequentemente, pelo maior poder de compra da população.

Na semana passada, o preço da carne bovina no mercado varejista subiu 0,6% em São Paulo, na comparação semanal. No Paraná, a alta foi de 0,1%, e no Rio de Janeiro, de 0,5%. Em Minas Gerais as cotações permaneceram estáveis em relação à semana anterior.

No entanto, observa a Scot, a margem dos supermercados e açougues recuou para o menor patamar das últimas seis semanas – caiu para 63,8%. Tal comportamento é reflexo do aumento do preço da carne no atacado.

Preço do bezerro sobe 2% em 30 dias na praça do MS

Os preços do bezerro registraram valorização de quase 2% no acumulado de 30 dias, na praça do Mato Grosso do Sul, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP).

O Indicador Bezerro ESALQ (animal Nelore, de 8 a 12 meses) fechou sexta-feira cotado a R$ 1.250,83, ante o valor de R$ 1.228,39 registrado em 15 de fevereiro.

Segundo análise da Scot Consultoria, a firmeza nos preços do boi gordo tem estimulado o mercado de reposição do rebanho. “A categoria mais procurada é o boi magro, de giro rápido”, observa o analista Breno de Lima, da Scot.

No entanto, continua ele, oferta de boi magro está restrita nos balcões de negócios, fato que gera ofertas de preços maiores por parte da ponta vendedora.

Além disso, diante dos menores volumes de chuvas no final de 2018 e início de 2019, os animais desta categoria “sentiram” a piora das pastagens e, consequentemente, tiveram queda na sua qualidade.

Por isso, relata o analista, a ponta compradora insiste em pagar menos pela categoria e, assim, trava a maioria dos negócios.

Com relação aos bezerros, a oferta ainda está curta na maior parte do País, pois os bezerros da safra ainda chegam de maneira tímida ao mercado. “A expectativa é de que os maiores volumes de oferta de bezerro se concentrem entre abril e maio”, prevê.

Na primeira quinzena do mês, preço do boi do gordo fica estável, com viés de alta 

O mercado do boi gordo fechou a primeira quinzena de março com preços firmes nas praças pecuárias do País, mantendo a tendência altista.

Na sexta-feira, o Indicador ESALQ do boi gordo encerrou o dia valendo R$ 152 (valor à vista) em São Paulo, com acréscimo de 1,2% sobre a cotação registrada há um mês, de R$ 150,20, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP).

Segundo análise desta segunda-feira da Scot Consultoria, de Bebedouro, o mercado do boi gordo entrou em uma trajetória de alta. Das 32 praças pesquisadas pela consultoria, em 19 delas o preço subiu na comparação semanal. Em seis praças, as cotações caíram e nas restantes não houve alteração de preço.

Na média de todas as praças, o valor do boi gordo ficou praticamente estável (alta de 0,3%) na última semana. Destaque para região de Três Lagoas-MS, onde quem negociou o boi na semana passada recebeu R$ 2 a mais por arroba em relação à semana anterior.

Gostou? Compartilhe:
Destaques de hoje no Portal DBO

Continue depois da publicidade

Continue depois da publicidade

clima tempo

São Paulo - SP

max

Máx.

--

min

Min.

--

017-rain

--

Chuva

008-windy

--

Vento

Continue depois da publicidade

Colunas e Artigos

Continue depois da publicidade

Continue depois da publicidade

Leilões em destaque

Continue depois da publicidade

Newsletter

Newsletter

Jornal de Leilões

Os destaques do dia da pecuária de corte, pecuária leiteira e agricultura diretamente no seu e-mail.

Continue depois da publicidade

Vaca - 30 dias

Boi Gordo - 30 dias

Fonte: Scot Consultoria

Vaca - 30 dias

Boi Gordo - 30 dias

Fonte: Scot Consultoria

Continue depois da publicidade

Programas

Continue depois da publicidade

Continue depois da publicidade

Continue depois da publicidade

Encontre as principais notícias e conteúdos técnicos dos segmentos de corte, leite, agricultura, além da mais completa cobertura dos leilões de todo o Brasil.

Encontre o que você procura: