Maior liquidez no mercado do boi gordo nesta terça-feira
Nesta terça-feira, o mercado físico de boi gordo manteve a tendência altista em diversas praças pecuárias, motivado principalmente pelo início de mês, sazonalmente o período de maior demanda interna de carne bovina, relata boletim vespertino da Informa FNP.
“A preocupação da indústria com a ajustada programação de abate alavancou o preço da arroba, na tentativa de aumentar a oferta de animais terminados à venda e gerar maior liquidez do mercado”, afirma a consultoria.
Escalas de abate recuam e atendem, em média, 4,2 dias
As escalas de abate dos frigoríficos brasileiros recuaram mais de 10% em relação ao quadro verificado há uma semana (25/mar), segundo levantamento da Agrifatto.
As programações de abates, na média dos Estados apurados pela consultoria, atendem a 4,2 dias.
Em Goiás e Rondônia, estão em 3,5 dias.
Preços firmes para o bezerro na praça de MS
O Indicador Bezerro ESALQ (animal Nelore, de 8 a 12 meses) abriu o quarto mês do ano com firmeza, cotado a R$ 1.240,97, no Mato Grosso do Sul, praticamente estável em relação ao valor do dia anterior, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Na comparação mensal, porém, o indicador apresenta queda de 2,6%.
Indicador do boi gordo sobe para R$ 157,45
O Indicador Esalq/B3 do boi gordo subiu novamente na segunda-feira, abrindo o mês cotado a R$ 157,45 (à vista), em São Paulo, com valorização de 0,25% sobre o dia anterior, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP).
Na comparação com o preço de um mês atrás (R$ 150,20), o valor atual representa valorização de quase 5%.
Os preços do indicador do boi gordo estão bem próximos de suas máximas históricas, alcançadas em junho de 2016.