Dia a dia do mercado pecuário em 26 de fevereiro

Boi gordo volta a subir em SP e otimismo para preços futuros aumenta. Confira as principais notícias desta terça-feira

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Ilustração: Edgar Pera

Agrifatto prevê uma oferta mais pesada de boiada pronta a partir de abril

As chuvas, que foram escassas entre dezembro e janeiro, voltaram ao longo deste mês e permitem ao pecuarista gerir melhor a oferta aos frigoríficos, segurando os animais nos pastos, relata a análise semanal da consultoria Agrifatto, de Bebedouro, SP.

No entanto, observa a consultoria, o registro de veranicos retardou o processo de recuperação total das pastagens, o que pode reduzir a oferta de animais terminados no curto prazo e gerar um volume maior no final da safra, possivelmente a partir de abril/maio.


Otimismo para os preços do boi no Mato Grosso

A partir do acompanhando diário do mercado do boi gordo, analistas do Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária) já observam que alguns frigoríficos do Estado têm demandado mais animais para abate.

“Depois de um primeiro mês do ano fraco de demanda, nota-se agora que os frigoríficos estão animados e apostando no aquecimento da demanda no Carnaval. Se esse cenário se sustentar, atrelado às estimativas positivas para a economia brasileira, os preços da cadeia tendem a permanecer em alta nos próximos meses em Mato Grosso”, diz o boletim do Imea divulgado nesta terça-feira.

Aumento da capacidade de abate em algumas regiões do MT evidenciam uma maior procura pelo boi no Estado, diz Imea

Boletim desta terça-feira do Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária) chama a atenção para o aumento da capacidade de plantas frigoríficas em algumas regiões do Mato Grosso.

Saber onde estão e o tamanho real das estruturas de abate de seus compradores pode resultar em boas oportunidades de negócios para os pecuaristas, avalia o Imea.

Ao comparar com dezembro de 2018, algumas plantas frigoríficas aumentaram a sua utilização diária no Estado. A região que mais contribuiu para essa conjuntura foi a Centro-Sul, por ter incrementado em 695 animais a sua capacidade frigorífica, segundo o instituto. Atualmente, as plantas do Centro-Sul tem capacidade para abate 7.080 cabeças/dia.

As regiões Norte e Nordeste do Estado também apresentaram um aumento de capacidade, de 100 e 440 animais, respectivamente, na comparação com dezembro. No Norte, a capacidade gira atualmente 3.76 cabeças/dia e no Nordeste, em 2.190 bovinos/dia.

“Essas informações evidenciam uma maior necessidade e procura de animais para o abate, mesmo com a demanda ainda patinando no início de 2019”, constata o Imea.

Estabilidade no preço do bezerro em MS

O Indicador Bezerro Esalq (animal Nelore, de 8 a 12 meses) registrou estabilidade na segunda-feira, refletindo a baixa movimentação no mercado do boi gordo.

Na praça do Mato Grosso do Sul, o indicador fechou o primeiro dia da semana cotado a R$ 1.229,64, quase igual ao preço de sexta-feira (R$ 1.231,31).]

Na comparação com o preço de um mês atrás (de R$ 1.269,41), o valor atual do indicador no MS apresenta baixa de 3,1%.

Boi gordo volta a subir na praça paulista

O Indicador Esalq do boi gordo voltou a subir na praça de São Paulo, fechando o primeiro dia da semana valendo R$ 151,90 (preço à vista), o que representou valorização diária de 1,5% sobre o fechamento de sexta-feira (R$ 149,70), segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP).

No acumulado do mês, o preço atual do boi em São Paulo registra variação negativa de quase 1%, em relação ao valor de R$ 153,30 do fechamento de janeiro.

Segundo apurou a Scot Consultoria, de Bebedouro, a última semana de fevereiro começou com pouco volume de negócios no mercado do boi gordo. “Mesmo com menos um dia útil na próxima semana em função do feriado de Carnaval, os frigoríficos ainda não intensificaram as compras”, relata.

Existe a expectativa de que a indústria aumente um pouco a sua procura pela matéria-prima para garantir as suas escalas de abate durante o feriado de festas no país.

No entanto, na visão dos analistas da Scot, para que o mercado do boi gordo saia de “cima do muro”, é preciso que o consumo interno de carne melhore, pois, sozinha, a baixa disponibilidade de gado terminado não tem sido suficiente para sustentar a cotação da arroba em patamares mais altos que os atuais.

De acordo com o boletim diário da Informa Economics FNP, de São Paulo, a relativa restrição de oferta de gado gordo, juntamente com a possível ligeira recuperação do consumo interno nos próximos dias, pode resultar em maior sustentação nas cotações das principais regiões produtoras, dissipando a pressão baixista observada na etapa final de fevereiro.

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