Preços em queda no último dia de abril
O preço do boi gordo recua R$ 4 reais em sete dias
Ontem, o Indicador do boi gordo Esalq/B3/Cepea fechou a R$ 154,25/@, à vista, na praça paulista, o que significou desvalorização de R$ 4 reais (ou 2,6%) em relação ao preço registrado em 22 de abril (R$ 158,35).
O movimento de alta verificado no começo de abril foi interrompido na última semana depois que os frigoríficos conseguiram elevar um pouco as suas escalas de abate, favorecidos por uma maior oferta de animais terminados no mercado.
Os pecuaristas ofertaram mais as boiadas com a aproximação da companha de vacina contra a febre aftosa (realizada principalmente em maio), e também pela expectativa de redução no volume de chuvas daqui para frente e, consequentemente, piorar na qualidade das pastagens.
Bezerro de Rondônia sobe 15% este ano
O bezerro anelorado de Rondônia (de 12 meses, 7,5@) que era vendido ao redor de R$ 1.200/cabeça no início do ano, hoje se aproxima de R$ 1.400/cabeça. “Isso significa que o ‘bezerro de ano’ neste Estado, que era reconhecido no mercado como um dos mais “baratos” do País, subiu mais de 15% no período de quatro meses, segundo informa a Scot Consultoria.
Com isso, o diferencial de preço do bezerro de Rondônia em relação ao valor pago em São Paulo gira hoje em 8%, ante a diferença de 12% verificada em igual período do ano passado, de acordo com a consultoria de Bebedouro.
Com as cotações mais elevadas, a relação de troca piorou para o recriador de Rondônia. Em janeiro, vendendo um boi gordo de 18@ compravam-se 2 bezerros. Nas mesmas condições, hoje compra-se 1,85 animais, o que significa uma piora de 7,5% no poder de compra.