Dia a dia do mercado pecuário em 4 de abril

Boi gordo reduz ganhos, mas valorização em 30 dias chega a 4%. Confira as principais notícias desta quinta-feira

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Abate de fêmeas no MT cresce 15% no primeiro bimestre

Os primeiros meses do ano são marcados, tradicionalmente, pelos aumentos dos abates de fêmeas, devido ao movimento de descarte das vacas que não emprenharam na estação de monta. O Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária) chama a atenção para a grande quantidade de fêmeas descartadas nos dois primeiros meses de 2019 no Mato Grosso, o maior o maior volume para o período desde 2016.


No primeiro bimestre deste ano, foram abatidas pelos frigoríficos do MT quase 475 mil fêmeas, um crescimento ao redor de 15% em relação ao volume de abates registrado em igual período de 2018 (em torno de 415 mil cabeça), informa o Imea.

Preços futuros indicam relações de troca mais favoráveis

Os preços futuros do boi gordo e do milho apontam para uma relação de troca em patamares cada vez mais favoráveis para os pecuaristas interessados no segundo giro do confinamento, a partir do segundo semestre.

Segundo levantamento da consultoria Agrifatto, atualmente, com a venda de uma arroba de boi gordo é possível adquirir 4,17 sacas de milho (60 kg). Em agosto próximo, os preços futuros na bolsa de mercadoria B3 apontam para projeção de arroba em R$ 156,20 e a saca de milho em R$ 34,06, resultando numa troca de 4,59 sacas/@, ou seja, aumento de 10% sobre a relação registrada neste mês de abril.

Maior poder de compra deve incentivar confinamento

Os indicadores do boi gordo e do milho começaram a semana em sentidos opostos. A referência de Campinas (SP) para o milho caiu ao menor patamar do ano na segunda-feira, fechando em R$ 37,79 a saca de 60 kg, enquanto o indicador do boi gordo subiu ao maior valor nominal desde junho de 2016, para R$ 157,45/@ em São Paulo, compara a consultoria Agrifatto.

“Essa combinação de maior poder de compra do pecuarista deve levar a ampliação de uso de sistemas intensivos de engorda neste ano”, prevê a consultoria.

Mercado do boi gordo segue firme no país

O mercado do boi gordo continua firme nas principais praças pecuárias do país. Na quarta-feira, repetindo o dia anterior, o Indicador Esalq/B3 do boi gordo registrou leve retração, fechando a R$ 156,40 (valor à vista), em São Paulo, queda diária de 0,4%, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP).

Na comparação com o valor de um mês atrás, porém, o indicador apresenta valorização de 4%.

Mesmo com as baixas recentes, a tendência para o curto prazo é de valorização no preço do boi gordo, refletindo a atual baixa oferta de animais prontos e a necessidade das indústrias frigoríficas em recompor as suas escalas de abate, além de um possível aumento na demanda interna por carne bovina por conta da entrada da massa salarial.

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