Diagnóstico precoce é o caminho para resolução da Tristeza Parasitária Bovina, afirma especialista

Segundo o médico veterinário Octaviano Pereira, gerente técnico de bovinos de corte da Elanco, após a identificação da doença e sua comprovação por testes sorológicos, o tratamento deve ser feito o mais rápido possível

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Nessa terça-feira, 9/11, o Portal DBO abordou em live uma das principais causas de mortalidade dos bovinos: a Tristeza Parasitária Bovina (TPB), provocada por um complexo de doenças que inclui a babesiose e a anaplasmose.

O programa faz parte do projeto Manejo Eficiente, que é uma parceria entre a DBO e a Elanco, e contou com a participação do médico veterinário Octaviano Pereira, gerente técnico de bovinos de corte da Elanco; confira a entrevista completa concedida ao repórter Renato Villela ao final do texto.


Apesar de o problema não ser novo, muitos produtores ainda sofrem com perdas por conta da TPB que é agravada por infestação de carrapatos, os principais vetores da doença.

Foto: Divulgação/Elanco

“Muitas vezes eu vejo o produtor muito preocupado em controlar a tristeza só que na verdade ele tem que dar um passo anterior e controlar o carrapato. Ao fazer isso, ele avança muito no controle da tristeza parasitária uma vez que eu não tenho vetor, diminuindo muito o problema da transmissão”, diz Pereira.

No Rio Grande do Sul, por exemplo, as estimativas oficiais de casos efetivamente notificados apontam que cerca de 10.000 bovinos morrem por ano por conta da TPB, segundo dados da Secretaria de Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul.

No entanto, as estimativas é que 100 mil animais morrem por causa da doença no Estado.

O que é a doença?

Segundo Pereira, a TPB é um complexo de duas doenças que podem ocorrer tanto associadas como de forma independente.

São causadas por uma espécie de micro-organismo, um gênero de protozoário chamado babésia, e também por algumas espécies de bactéria, como a Anaplasma marginale.

“Esses agentes causam anemia profunda e as anemias provocam diversos impactos econômicos ao desempenho do animal”, diz Pereira.

 

Sinais da doença

  • Anemia;
  • Quadro de debilitação do animal;
  • Prostração do animal por conta de uma febre;
  • Manchas amareladas das mucosas, no olho, na boca do animal (icterícia).

Tratamento o mais rápido possível

Segundo o especialista, após da identificação da doença bem como sua comprovação por testes sorológicos, o tratamento deve ser feito o mais rápido possível.

“O diagnóstico precoce é o grande caminho para uma resolução do problema. Muitos animais morrem de tristeza porque o começo do tratamento foi muito tardio”, alerta o Pereira.

Entre as formas de tratamento estão piroplasmicidas e bactericidas que agem no sentido de interromper a multiplicação desses agentes infecciosos dentro das células do sangue dos animais doentes.

Para o controle do carrapato, o recomendável é o uso de produtos de ação carrapaticida que são aplicados no próprio animal, que funcionam eliminando as larvas que possivelmente sobem no animal durante seu pastejo.

Lembrando de usar as doses recomendadas e a rotação de diferentes mecanismos para não agravar os problemas de resistência do carrapato.

“É mais fácil trabalharmos por esse caminho. Existem linhas de pesquisa que estão ainda em avanço estão avançando que são as vacinas. Quando nós tivermos essas tecnologias vai ser um trabalho muito importante para o controle do carrapato e, na sequência, se buscar vacinas também para a anaplasma e para a babésia”, diz o especialista.

Confira a entrevista na íntegra

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