Briga ainda sem ganhadores no mercado do boi gordo

Confira porque parte dos pecuaristas aposta na retomada das vendas de gado com a virada de mês

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Nessa terceira semana de janeiro, as negociações no mercado físico do boi gordo continuaram em ritmo bastante fraco, refletindo a atual queda de braço entre frigoríficos e pecuaristas nas principais praças pecuárias.

Até o momento, não existem ganhadores nessa briga por preços, prevalecendo a cautela, ou seja, nem a indústria mergulha fundo nas compras, nem o produtor solta a sua boiada por qualquer negócio.


Segundo avaliação da Informa Economics FNP, os frigoríficos seguem receosos com o ritmo lento das vendas de carne bovina no mercado doméstico neste período do ano, além de estarem preocupados com os desdobramentos relacionados ao processo de renegociação de novos contratos de exportação com a China (veja matéria neste Portal).

Por sua vez, relata a FNP, os pecuaristas continuam demonstrando insatisfação com os preços do boi gordo atualmente oferecidos, relutando em negociar seus animais.

“Além das boas condições de pasto permitirem retenção de animais no campo, boa parte dos pecuaristas aposta na retomada das vendas de gado com a virada de mês”, destaca a consultoria.

Na opinião da FNP, após o mercado pecuário registrar baixíssimo volumes de negócios este mês, as indústrias frigoríficas devem começar a procurar por animais terminados nas próximas semanas para compor as suas curtas escalas de abate, o que pode oferecer suporte para novos aumentos da arroba.

A média das programações de abate continua nos menores níveis dos últimos meses devido à dificuldade de compra – atendem, em média, entre quatro e cinco dias úteis, de acordo com a FNP.

“Há relatos de plantas frigorificas que não estão operando no Mato Grosso do Sul e no Mato Grosso, e de outras unidades que estão intercalando os abates diário ou mesmo trabalhando com a capacidade ociosa próximo de 50%”, informa a consultoria.

Na região Noroeste de São Paulo, o boi gordo fechou a semana valendo R$ 193/@, com prazo de 30 dias para pagamento, segundo dados da FNP. Em Cuiabá, no Mato Grosso, encerrou valendo R$ 175/@ (à vista), o mesmo valor negociado em Dourados, no Mato Grosso do Sul. Em Marabá, no Pará, o boi gordo fechou a semana cotado a R$ 172/@, a prazo.

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