A tecnologia para desenvolver os produtos é da Embrapa Pecuária Sul, de Bagé-RS, e vinculada ao projeto Aprovinos – Aproveitamento Integral de Carne Ovina. E apesar de ainda não ter anunciado quando os produtos estarão à disposição do mercado consumidor, eles deverão ser apresentados na cerimônia comemorativa dos 46 anos da Embrapa, nesta quarta-feira, na capital federal.
Segundo a pesquisadora da Embrapa Pecuária Sul, Élen Nalério, foram necessários três anos de pesquisa até chegar ao produtos, que tiveram inspiração nos derivados de carne suína, já consolidados entre os consumidores.
E todos os produtos são feitos com base no aproveitamento de animais com pouco valor comercial hoje. São ovelhas mais velhas e de descarte, mas com bastante qualidade nutricional, garante Elen Nalério.
“No caso do presunto cru” ela diz, “que é uma peça única e com osso, são levadas em consideração as diversas reações bioquímicas que ocorrem durante a conversão da carne em presunto, para encontrar as condições de umidade e de temperatura, além da salga, para chegarmos ao produto final com a qualidade que queríamos e sem riscos de consumo”.
Copas e presuntos
Na linha dos produtos desenvolvidos pela Embrapa estão os presuntos crus tipo Espanhol e tipo Italiano. Mais as copas Brewery com toque de cerveja, Winery com toque de vinho, e a copa tradicional.
Do pernil inteiro de ovinos das categorias borrego, já com idade acima de um ano, é produzido o presunto ovino, produto cárneo cru, defumado ou não, maturado. Já a copa ovina é um produto cárneo cru, curado, condimentado, maturado e que pode ser defumado ou não. A copa é obtida de regiões do pescoço, nuca ou sobrepaleta de borregos ou de animais de descarte.
Mortadelas, oveicon, patê, hambúrguer, linguiça, sarapatel, buchada e pertences de feijoada são outros produtos desenvolvidos pelo projeto Aprovinos.
Portal DBO com informações da Embrapa