Empresas de saúde animal têm dificuldade em importar matéria-prima, diz Sindan

Pesquisa do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal mostra que empresas podem enxugar portfólio de produtos ofertados no mercado

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O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) finalizou a terceira rodada da pesquisa “Termômetro da Indústria de Saúde Animal”, para monitorar os impactos da Covid-19 no setor. A entidade, que no ano passado movimentou valores da ordem de R$ 6,5 bilhões, reúne 84 empresas desse segmento, entre elas grandes nomes como Bayer, Agroceres, Cargill, Biogenesis, Boheringer, MSD, Phibro, Zoetis, Eurofarma. As associadas do Sindan são responsáveis por 90% do Produto Interno Bruto (PIB) veterinário.  A primeira rodada de monitoramento foi realizada em março.


Nesta segunda-feira (19/10), o médico veterinário Emílio Salani, vice-presidente executivo da entidade participou do “DBO Entrevista” para falar sobre a pesquisa. “Nos primeiros seis meses de pandemia realizamos uma pesquisa a cada 40 dias, com o objetivo de trabalhar com a maior transparência possível, comunicando à sociedade e aos associados todas as tendências”, afirma Salani.

De acordo com o executivo, passados cerca de 120 dias da primeira pesquisa, o enxugamento de portfólio de produtos por parte das empresas continua como tendência. Entre elas, 60% responderam que pretendem tomar a medida.

“Nós ainda não temos uma avaliação mais acurada de qual foi o grande motivo. Nós suspeitamos que seja por questões de lucratividade e dificuldade de acessar ativos”, afirma.

Segundo Salani, parte das empresas vêm tendo dificuldade de comprar insumos no próprio País, como plásticos, e também na importação de matéria-prima.  A pesquisa mostra que 78% dos associados do Sindan ainda estão resolvendo ou ainda encontra entraves no acesso às matéria-prima e outros tipos de insumos. “A gente tende a acreditar que essa redução de portfólio será feita no subsegmento dos produtos farmacêuticos de prateleira, como antibióticos, anti-helmínticos e carrapaticidas”, diz ele.

Mesmo assim, a estimativa é de uma receita maior no setor de medicamento animal para 2020, puxada pelo crescimento da produção pecuária. Para 8,6% das empresas, as expectativas serão superadas e para 48,6% as metas serão mantidas dentro do planejado. 

Para Salani, essa combinação leva a um produtor que deve fazer compras racionais de medicamentos. “É preciso retirar o máximo de todos os benefícios dos produtos. Observar a dosagem, o período de aplicação correto e a qualidade da aplicação é fundamental”,  diz ele.

Salani também falou do índice de contaminação de Covid-19 na indústria farmacêutica, a mudança do modo de trabalho dos consultores de campo e como deve ser o futuro das operações do setor.

Confira  entrevista na íntegra: 

 

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