Diante das pressões negativas e as consecutivas quedas na arroba do boi gordo durante as últimas semanas, alguns pecuaristas optam por se afastar dos negócios e segurar os animais no pasto por mais tempo, enquanto aguardam melhores oportunidades, relatam os analistas da Agrifatto.
Esse movimento, informa a consultoria, fez com que as escalas de abate deixassem de avançar em boa parte do País, resultando em uma média nacional de 8 dias úteis, 1 dia a menos do que foi visto na semana anterior.
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Veja abaixo as programações de abate em algumas das principais praças do País, segundo levantamento da Agrifatto divulgado nesta quinta-feira, 14 de abril.
São Paulo – As indústrias fecharam a sexta-feira com 10 dias úteis programados, 1 dia a mais no comparativo entre as semanas.
Goiás e Rondônia – Os frigoríficos goianienses e rondonienses encerraram a semana com as escalas na média de 9 dias úteis, recuo de 3 dias em Goiás e de 1 dia em Rondônia.
MT/MG/Pará – As programações de abate se encontram em 7 dias úteis nos três Estados. As indústrias matogrossenses avançaram 3 dias, enquanto as mineiras recuaram 3 dias e as paraenses 2 dias, no comparativo semanal.
Mato Grosso do Sul – No Estado, as escalas de abate estão na média de 6 dias úteis, sem variação no comparativo entre as semanas.
Tocantins – Os frigoríficos tocantinenses estão com os abates programados para 5 dias úteis, 3 dias a menos do que foi visto na semana passada.