O semiconfinamento tem se apresentado como uma oportunidade para produtores que fazem a terminação de bovinos no Brasil. Mas ainda não são todos os pecuaristas que conhecem esse sistema de produção e as soluções disponíveis para que o animal alcance todo seu potencial. Em resumo, o semiconfinamento é a terminação do gado a pasto com níveis de fornecimento de concentrado entre 0,8 até 1,5% do peso corporal.
Com o grau de exigência em cima do produtor atualmente, o investimento em tecnologia e o uso das melhores práticas são dois ingredientes de uma receita de sucesso. É importante ressaltar que apenas o pasto, não é suficiente para suprir as exigências nutricionais dos animais em terminação, e consequentemente, a performance e o acabamento de carcaça ficam comprometidos. O semiconfinamento é um sistema viável para animais com maior exigência de mantença e pode ser utilizado tanto na época seca quanto na época das águas.
No período da seca, ocorre naturalmente a diminuição do valor nutricional das pastagens, o que exige uma compensação estratégica do fornecimento de nutrientes para os animais. Isso reflete diretamente nos ganhos do rebanho e impacta o bolso do produtor.
Diante de tudo isso, o pecuarista precisa se planejar para aplicar esta técnica na fazenda. A ração precisa ser colocada todos os dias no cocho e o número de tratos vai depender do manejo operacional da propriedade. A formação de lotes deve ser feita com animais de pesos e frames similares, para que não haja competição por concentrado, uma vez que esses animais consumirão a ração em relação à porcentagem do peso corporal. Outro fator importante é o número de animais dentro do piquete, que tem relação com a massa de forragem disponível e também com a quantidade de concentrado que será ofertada aos animais.
Esses são alguns detalhes que fazem parte da rotina de um semiconfinamento. Em conjunto, eles favorecem o sucesso desse modelo que tem se espalhado pelo Brasil. Outros pontos que podem influenciar são: a qualidade do pasto, o perfil da formulação do concentrado e a estrutura para alimentação. No caso desta última, a recomendação é que o espaçamento de cocho adequado tenha entre 45 e 60 cm por cabeça, com local adequado para armazenagem dos ingredientes e bebedouro próximo do cocho – entre 100 e 150 metros de distância.
De olho nos desafios do pecuarista, a Cargill Nutrição Animal, por meio da sua marca Nutron, apresenta o Probeef Semi, um núcleo mineral com fonte energética na forma de ácidos graxos protegidos (by pass) e outros ingredientes que favorecem uma melhor performance e melhora o acabamento da carcaça.
Com um consumo diário recomendado de 400 gramas por cabeça – que serão misturados a ingredientes proteicos e energéticos – o Probeef Semi traz alto desempenho no semiconfinamento, redução do trabalho operacional e possíveis desperdícios.
O melhor acabamento de carcaça é alcançado porque o Probeef Semi contém um blend de ácidos graxos protegidos que aumenta a densidade energética da ração e lipogênese (deposição de gordura).
O produto faz parte de uma plataforma desenvolvida pela Cargill Nutrição Animal que alinha tecnologias, serviços e ferramentas para que o pecuarista brasileiro alcance seus melhores resultados. A proposta de oferecer soluções customizadas tem sido uma das grandes marcas da empresa atuando ao lado do produtor.
No caso da pecuária intensiva a pasto, o Probeef Semi tem se mostrado uma escolha estratégica porque otimiza os volumes que precisam ser ofertados ao animal, melhora a logística na fazenda, reduz o tempo de mão de obra para distribuição de ração, permitindo alto desempenho e acabamento de carcaça.
O sucesso do produto se observa nas palavras do produtor João Guimarães, da Fazenda Nelore Água Fria (Xinguara / PA): “Probeef Semi sempre foi muito importante para nós. Queremos obter um máximo desempenho do animal sem precisar usar o sistema de confinamento convencional. É uma forma de melhorar o acabamento dos animais, usando este produto. Tivemos um melhor desenvolvimento dos animais, com acabamento muito similar a animais de confinamento, com um sistema de produção todo a pasto”, comenta ele.