Os preços médios do etanol continuaram vantajosos ante os da gasolina em apenas quatro Estados brasileiros na semana passada – Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo – todos grandes produtores do biocombustível.
O levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
Em Mato Grosso, o hidratado é vendido, em média, por 60,99% do preço da gasolina, em Goiás a 69,34%, em Minas Gerais a 66,27% e em São Paulo a paridade ficou em 68,02%. Na média dos postos pesquisados no País, a paridade é de 68,75% entre os preços médios de etanol e gasolina, também favorável ao biocombustível. A gasolina foi mais vantajosa no Amapá, com a paridade de 92,56% para o preço do etanol.
Alta nos preços
Na média dos postos pesquisados pela ANP houve alta de 1,57% no preço médio do etanol na semana passada ante a anterior, de R$ 3,060 para R$ 3,108. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, houve alta de 1,91% no período e a cotação média do hidratado variou de R$ 2,876 para R$ 2,931 o litro. A maior alta semanal, de 4,06%, foi em Alagoas e a maior queda, de 1,28%, no Amazonas.
Na comparação mensal, os preços do etanol subiram em 17 Estados e no Distrito Federal e recuaram outras 8 unidades da Federação; não foi possível fazer a comparação no Amapá, já que não foi feito levantamento na mesma semana de novembro. Na média brasileira, o preço do biocombustível pesquisado pela ANP acumulou alta mensal de 5,50%.
O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,478 o litro, em São Paulo e o menor preço médio estadual, de R$ 2,827, foi registrado em Mato Grosso. O preço máximo individual, de R$ 5,470 o litro, foi registrado em um posto do Pará e o Rio Grande do Sul registrou o maior preço médio, de R$ 4,128 o litro.