EUA preveem quadro otimista para exportações de carnes

Avanço nos embarques em 2020 será estimulado sobretudo pela China e Japão, prevê federação

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O presidente da Federação de Exportação de Carne dos Estados Unidos (USMEF, na sigla em inglês), Dan Halstrom, prevê um cenário bastante otimista para as exportações norte-americanas de carne bovina, suína e ovina.

Segundo ele, o aumento da demanda no segundo semestre de 2019, combinado com a produção doméstica recorde, coloca a indústria de carne vermelha dos EUA no caminho das exportações recordes, aponta reportagem publicada no site do South China Morning Post, jornal de língua inglesa de Hong Kong.


A USMEF estima crescimento das exportações de carne suína dos Estados Unidos em 10%, este ano, e de 13%, em 2020. “Acho que esses números são conservadores e podem ser mais altos dependendo do que ocorrer com alguns dos principais mercados no final deste ano”, afirmou Halstrom.

Espera-se que as exportações norte-americanas de carne bovina fiquem estáveis em 2019, em volume, mas a USMEF prevê um avanço de 5% em 2020.

Acordo com Japão

O presidente da USMEF disse estar muito otimista com o impacto do novo acordo comercial entre EUA e Japão, que coloca os exportadores norte-americanos de carne vermelha em pé de igualdade com os grandes concorrentes, como Austrália, Canadá e México.

“Achamos que isso (acordo) nos permitirá recuperar parte da parcela perdida nos mercados (internacionais) de carne de porco e de carne bovina”, destacou Halstrom, acrescentando: “Seremos muito agressivos em todos os principais setores”.

Mercado chinês

Com exportações norte-americanas recordes de carne suína para a China nos últimos meses de julho e agosto, Halstrom acredita que essa tendência deva continuar no restante deste ano e também no início do próximo ano.

“Mas não há dúvida de que as exportações seriam muito maiores se a nossa carne suína não estivesse enfrentando um imposto de 72% em comparação com o imposto de 12% que nossos concorrentes enfrentam”, relatou Joel Haggard, vice-presidente sênior da USMEF na Ásia-Pacífico.

Haggard diz que os EUA têm, hoje, uma participação de 13% no mercado de importação de carne suína da China (considerando o acumulado de janeiro a setembro de 2019), mas acredita que esse número pode ser muito maior.

“Os preços médios da carne suína na China subiram mais de 80% desde agosto; é um aumento incrível”, relata, completando: “Isso torna a carne suína dos EUA mais competitiva, mesmo com o imposto de 72%”, garante.

A USMEF diz que a indústria suína dos EUA pode exportar até 1,6 milhão de toneladas de carne suína para a China em 2020 se as barreiras comerciais forem removidas, em comparação com as 220 mil toneladas que os EUA enviaram em 2018.

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