Fazendas preservam mais que terras indígenas no MT

Percentualmente, as propriedades rurais do MT preservam uma área 108,2% maior

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As propriedades rurais do Mato Grosso do Sul são responsáveis pela preservação de 39,2% do território do Mato Grosso. É o que aponta levantamento realizado pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) junto aos dados do Grupo de Inteligência Territorial da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) extraídos do Sistema do Cadastro Ambiental Rural (Sicar) de 2018.

Os números da Embrapa apontam que as propriedades rurais de Mato Grosso possuíam uma área de cerca de 69 milhões de hectares, o que representa 76,4% da área estadual. Desse total, mais de 35,4 milhões de hectares são áreas preservadas dentro das propriedades rurais – bem acima dos 17 milhões de hectares preservados em terras indígenas (18,9% do território estadual).


“Os pecuaristas mato-grossenses, com a adoção do sistema de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) como estratégia de produção, tem contribuído significativamente para estes números. A pecuária em sistema de ILPF, além de mais produtiva, possibilita uma maior taxa de lotação, de 0,99 cabeça por hectare em 2018 para 1,54 cabeça por hectare em 2019”, afirma a Acrimat em nota. Percentualmente, as propriedades rurais do Mato Grosso preservam uma área 108,2% maior que o registrado nas unidades de conservação e terras indígenas somadas.

“O mesmo rebanho produz mais carne em menos espaço, graças a melhoramentos no componente zootécnico, que envolve sanidade, nutrição e genética”, explica o presidente da associação, Marco Túlio Duarte Soares. Entre as fazendas com maior produtividade, a redução no uso da área é ainda maior. Enquanto a área média daquelas que produzem mais de 18 arrobas por hectare é de 620 hectares, as com produção abaixo de 12 arrobas por hectare possuem área média de 2,43 mil hectares.

Números positivos

Segundo o governo do Mato Grosso, em 2004, a área plantada de grãos do Estado era de 7,6 milhões de hectares e o desmatamento foi de 1,18 milhão de hectares. Já em 2018, a área colhida aumentou em 98,4%, indo para 15,1 milhões de hectares, enquanto o desmatamento despencou para 149 mil hectares, registrando redução de 87,4% no desmatamento no estado.

Na Amazônia Legal, em 2004 eram 27 mil km² desmatados e, em 2018, esse número caiu para 7,5 mil km². Em Mato Grosso, em 2004 eram 11,8 mil km² desmatados e, no ano passado, passou para 1,4 mil km². “Há muitos anos estamos construindo uma agricultura sustentável. Tanto o pecuarista como o agricultor são hoje grandes preservadores do meio ambiente, por questões comerciais e por consciência ambiental”, avalia o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda.

 

 

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