FPA pretende agir para derrubar vetos presidenciais à lei do Fiagro

De acordo com o presidente da entidade, vetos descaracterizam e comprometem a existência do projeto

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Foto: Ilustração

O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-RS), defendeu nesta terça-feira (30/3) a derrubada dos vetos presidenciais à lei que institui os Fundos de Investimentos das Cadeias Agroindustriais (Fiagro). O texto foi publicado hoje no Diário Oficial da União (DOU).

“Da forma como ficou sancionado o projeto, inviabiliza o Fiagro”, afirma. “Vamos articular com o governo a derrubada dos vetos no Congresso Nacional”, acrescentou Souza em reunião da diretoria, conforme nota da FPA. “O agro entrega muito à economia do País com geração de empregos e renda, merecemos o justo tratamento nessa lei.”


Saiba mais:
Governo sanciona lei que cria fundo de investimento do agronegócio

O autor do projeto de lei 5191/20 na Câmara, agora convertido em lei, deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), afirmou que um dos vetos impede a equiparação fiscal com os Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs). Conforme a FPA, a justificativa da Receita Federal é que a proposta original geraria renúncia de receita. “Os vetos descaracterizam o projeto e comprometem a existência do Fiagro. Queremos equivalência tributária do Fundo em relação aos FIIs e outros fundos de investimentos”, disse ele.

Outro artigo vetado trata do diferimento (adiamento) do recolhimento de Imposto de Renda (IR) sobre o ganho de capital apurado na integralização (incorporação) de bens no fundo, como, por exemplo, imóveis rurais. “Há todo um processo de registro para imóveis no Fiagro. A Receita insiste em tributar nesse momento e a gente defende a tributação apenas no momento da venda das cotas ou por ocasião do resgate, no caso de liquidação do fundo, e não na emissão”, explicou Jardim.

“Vamos trabalhar firmemente para derrubar os vetos e garantir a integridade do Fundo. O Fiagro é necessário e o agro vai precisar de mais investimentos para garantir a vitalidade e força aos produtores rurais”, acrescentou Jardim.

Na avaliação do deputado Christino Áureo (PP-RJ), relator do projeto na Câmara, o texto aprovado no Congresso Nacional democratiza o mercado fundiário ao viabilizar investimentos em terra por cidadãos brasileiros e estrangeiros de qualquer porte, sem a efetiva posse ou domínio de propriedades rurais.

“Da forma como foi sancionado, ninguém vai colocar dinheiro no fundo porque fica mais oneroso. Precisamos fazer a derrubada dos vetos para garantir a segurança jurídica dos investidores.”

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