Frigoríficos brasileiros podem mudar o peso da balança comercial com os americanos

Confira a atual pauta de exportações e por que ela pode crescer ainda mais

Continue depois da publicidade

As três principais empresas de abate de bovinos no País – JBS, Marfrig e Minerva – possuem 19 unidades frigoríficas prontas para exportar carne in natura aos Estados Unidos. A trinca se posicionou sobre a capacidade de atender a essa demanda depois que o governo americano, através de seu Departamento de Agricultura (USDA) e do Serviço de Inspeção e Inocuidade Alimentar (FSIS), anunciou a reabertura de seu mercado, na sexta-feira (21/2).

A JBS possui atualmente o maior número de unidades. São 11 frigoríficos, com capacidade de abate diário de 11 mil bovinos.  A Minerva Foods anunciou que tem 5 unidades, com capacidade diária de 6 mil bovinos abatidos. E a Mafrig possui 3 unidades aptas a exportar, com outras 7 em fase final de aprovação, incluindo frigoríficos no Uruguai e na Argentina.


Há outras empresas já habilitadas no País, mas de pequeno porte. A maior parte da carne exportada deverá sair desse grupo.

Espaço na pauta

O movimento que está posto para a indústria frigorífica brasileira pode mexer na pauta de exportações aos americanos, o terceiro maior cliente nacional. Dos cerca de 160 países para os quais o Brasil vende, os Estados Unidos estão atrás, apenas, da China e da União Europeia. Do total de US$ 96,8 bilhões exportados pelo agronegócio brasileiro em 2019, os americanos responderam por US$ 7,1 bilhões, valor equivalente a 16,1%.

As atuais compras são concentradas em poucos produtos, embora o total chegue a 25 categorias de embarques, de acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Por exemplo, compram produtos como chá mate, mel e flores. Mas, o que conta são os produtos florestais e o café – com mercados mais estáveis -, e o complexo sucroalcooleiro, como etanol, por exemplo, mais instável nas compras. Respectivamente, em 2019 as receitas foram de US$ 2,7 bilhões, US$ 1 bilhão e US$ 797,7 milhões.

As vendas de carne bovina industrializada, miudezas como língua, fígado e rabo , mais aves e suínos, estão na quarta posição das compras americanas. No ano passado, o total foi de 45,7 mil toneladas, por US$ 339,7 milhões. Desse valor, US$ 317,9 milhões foram de produtos bovinos. O nicho mais representativo, que é o da carne industrializada destinada  preparações e conserva, rendeu US$ 315,2 milhões para 38 mil toneladas.

Boi para conserva

As exportações de carne industrializada aos americanos nos últimos 5 anos

2015 – 29,9 mil toneladas por US$ 281,5 milhões

2016 – 31,6 mil toneladas por US$ 276,6 milhões

201724,0 mil toneladas por US$ 227,9 milhões

2018 – 31,4 mil toneladas por US$ 258,7 milhões

2019 – 38,1 mil toneladas por US$ 315,2 milhões

Fonte: Mapa

 

Do Brasil para os Estados Unidos

As exportações globais do agronegócio nos últimos 5 anos

2015 – US$ 6,4 bilhões

2016US$ 6,2 bilhões

2017US$ 6,7 bilhões

2018US$ 6,7 bilhões

2019 – US$ 7,2 bilhões

Fonte: Mapa

Gostou? Compartilhe:
Destaques de hoje no Portal DBO

Continue depois da publicidade

Continue depois da publicidade

clima tempo

São Paulo - SP

max

Máx.

--

min

Min.

--

017-rain

--

Chuva

008-windy

--

Vento

Continue depois da publicidade

Colunas e Artigos

Continue depois da publicidade

Continue depois da publicidade

Leilões em destaque

Continue depois da publicidade

Newsletter

Newsletter

Jornal de Leilões

Os destaques do dia da pecuária de corte, pecuária leiteira e agricultura diretamente no seu e-mail.

Continue depois da publicidade

Vaca - 30 dias

Boi Gordo - 30 dias

Fonte: Scot Consultoria

Vaca - 30 dias

Boi Gordo - 30 dias

Fonte: Scot Consultoria

Continue depois da publicidade

Programas

Continue depois da publicidade

Continue depois da publicidade

Continue depois da publicidade

Encontre as principais notícias e conteúdos técnicos dos segmentos de corte, leite, agricultura, além da mais completa cobertura dos leilões de todo o Brasil.

Encontre o que você procura: