A saída de recursos do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do Rio Grande do Sul (Fundesa-RS), utilizados para indenizações e investimentos, foi de R$ 2,1 milhões.
Do total da aplicação de recursos, mais de R$ 1,5 milhão foi para o pagamento de indenizações a produtores da pecuária leiteira nos três primeiros meses do ano.
Os números foram avaliados e aprovados durante assembleia geral do Conselho Deliberativo do Fundo, que aconteceu na segunda-feira (18).
A cada três meses a direção do Fundesa apresenta a prestação de contas aos conselheiros e remete o documento às autoridades estaduais.
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Os recursos que compõem o fundo são divididos por cadeias – de corte, leite, aves e suínos – e a disponibilidade é proporcional à arrecadação e cada segmento.
Fórum será em maio – Além da apresentação dos números e prestação de contas, a assembleia deliberou sobre o próximo evento de sanidade animal no estado.
Ficou definido para o dia 18 de maio, durante a programação da Fenasul, a realização o “Fórum Estadual da Febre Aftosa”, que será coordenado pelo Fundesa e apoiado pelas entidades que compõem o Grupo Gestor do PNEFA no Rio Grande do Sul, incluindo o Serviço Veterinário Oficial no RS.
O tema principal será a biosseguridade. “Com o avanço de status para área livre de febre aftosa sem vacinação, o setor produtivo precisa estar alerta e reconhecer todos os riscos existentes, para tomar medidas preventivas. É na propriedade que se dá os primeiros passos para manter uma doença longe”, explica o presidente do Fundesa, Rogério Kerber.
Na reunião, os conselheiros também pontuaram as ameaças existentes em outras cadeias, como a Influenza aviária e a Peste Suína Africana, que não chegaram ao Brasil, mas que demandam muitos cuidados.
A pauta final ainda está em definição, mas deverá contar com a atualizações sobre os avanços do serviço veterinário oficial em relação ao tema, e também a participação do setor privado na manutenção do status sanitário.
Fonte: Ascom Fundesa-RS