JBS amplia esforço de monitoramento e combate a incêndios no Pantanal

Como o fogo é detectado automaticamente em até três minutos, é maior a probabilidade de o incêndio ser controlado; de acordo com a empresa, a expectativa é de redução de mais de 50% das áreas queimadas através da detecção precoce e resposta rápida e imediata.

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A JBS está investindo em um projeto inovador para prevenção e combate a incêndios no Pantanal.

De acordo com comunicado enviado à imprensa nesta segunda-feira, 18, a iniciativa utiliza inteligência artificial através de uma plataforma integrada para gestão de incêndios que cruza informações vindas de satélites, imagens de câmeras posicionadas em torres instaladas em fazendas, dados meteorológicos e histórico de fogo no local para emitir alertas em tempo real sobre casos de incêndio, além de investimentos no trabalho de campo, com brigadas atanado na linha de frente dos focos.


O aporte da JBS no Pantanal soma R$ 26 milhões, distribuídos ao longo de quatro anos.

O projeto está dimensionado para cobrir 2 milhões de hectares – área que pode ser comparada praticamente à extensão do território de Israel – nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Parte do Pantanal e regiões de transição com o Cerrado e a Amazônia terão monitoramento em tempo real a partir de uma solução desenvolvida pela startup Um Grau e Meio.

Além da detecção precoce, as unidades da JBS mais próximas darão apoio por terra ao combate aos incêndios.

A companhia investiu em cinco equipes exclusivas da Brigada Aliança, da organização Aliança da Terra, com bases nos municípios de Anastácio (MS), Pedra Preta, Poconé, Cáceres e Araputanga (MT).

Essas brigadas, altamente treinadas com suporte do Serviço Florestal dos EUA (USFS), são equipadas com tecnologia de ponta, incluindo drones e outros equipamentos que orientam um combate eficiente e seguro aos incêndios.

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A área total será dividida em três clusters independentes (norte, centro e sul) para agilizar o deslocamento das brigadas apoiadas pela JBS e por outras instituições para o enfrentamento do fogo.

Cada cluster terá uma central integrada de gestão (CIG). As informações para determinar a atuação das brigadas virão do software Pantera da Um Grau e Meio, que, além de emitir os alertas, permitirá o gerenciamento adequado dos recursos pelas salas de situação oficiais que distribuem os chamados para as brigadas mais próximas disponíveis.

A Um Grau e Meio foi uma das cinco startups brasileiras selecionadas para apresentar soluções ambientais na COP26, a Conferência da ONU sobre mudanças climáticas que será realizada em breve em Glasglow, na Escócia.

O sistema de detecção precoce e automática conta com câmeras nas torres e satélites que revelam pontos de calor nos polígonos monitorados.

As câmeras serão instaladas inicialmente em 11 torres já existentes, cada uma área total superior a 70 mil hectares e vão prover imagens para a visão computacional do sistema nesta fase 1 do projeto patrocinado pela JBS.

O software Pantera leva em conta ainda dados meteorológicos, o histórico de incêndio na região, indicadores de pontos estratégicos, como fontes de água, criando uma rede viva e conectada de enfrentamento e situação dos focos de fogo em tempo real.

Como o sistema é modular, a ampliação da área coberta pelo projeto virá da instalação de mais torres com câmeras. “Esses recursos e as informações via satélite propiciam grandes ganhos para a detecção de focos”, afirma Liège Correia, diretora de Sustentabilidade da Friboi.

Para Márcio Nappo, diretor de Sustentabilidade da JBS, ações como essa beneficiam toda a cadeia de valor, já que incêndios devastam o ecossistema, prejudicam seriamente propriedades rurais e lançam à atmosfera gases poluidores que provocam o aquecimento global.

A iniciativa no Pantanal conta com um componente educacional, desenvolvido pela Aliança da Terra. Além de combater incêndios, a Brigada Aliança também atua no engajamento e conscientização dos produtores rurais e outros parceiros locais.

Quando não estão em combate a focos, as equipes visitam fazendas para informar os produtores sobre técnicas de prevenção, orientam sobre o manejo correto do fogo e fornecem treinamento de brigadistas para produtores e funcionários.

Até o momento, 98 voluntários das fazendas cadastradas no projeto receberam treinamento e estão fortalecendo os combates a incêndios no Pantanal.

Como resultado da ação em conjunto da JBS, mais de 140 propriedades rurais já foram cadastradas. Cada uma delas recebeu um diagnóstico completo, incluindo o histórico recente e o risco de novos incêndios.

Fonte: Ascom JBS

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