JBS e Marfrig registram lucro no 2º trimestre e destacam a China

Gigantes de carnes revertem prejuízos registrados em igual período do ano passado

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As concorrentes globais JBS e Marfrig, duas das maiores processadoras mundiais de carne bovina, registraram aumento nos lucros apurados no segundo trimestre deste ano, na comparação com igual período do ano passado. Um dos fatores que explicam os bons resultados obtidos no trimestre foi o forte avanço dos negócios com a China, que sofre atualmente um colapso na produção de porcos depois de um surto de peste suína africana.

A JBS teve um lucro líquido de R$ 2,2 bilhões no segundo trimestre, revertendo prejuízo observado no mesmo período do ano passado, de R$ 911,1 milhões. Favorecida pela valorização do dólar, a companhia registrou receita líquida de R$ 50,8 bilhões, com crescimento de 12,5% na comparação anual. O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) atingiu valor recorde no trimestre, de R$ 5,1 bilhões, com elevação de 20,3%. A margem EBITDA teve elevação de 0,6 ponto percentual no período, ficando em 10%.


Em comunicado, o presidente e CEO global da JBS, Gilberto Tomazoni, disse que “o crescimento no consumo de proteína na Ásia e os eventos de febre suína africana em vários países vêm contribuindo para o aumento das exportações”. Considerando apenas os negócios com a China, um dos destaques relatados pelo grupo foi o aumento dos embarques diretos de carnes bovina e ovina das operações da JBS na Austrália, que cresceram 68% em volume e 85% em faturamento no primeiro semestre, em relação ao mesmo período do ano passado.

A concorrente Marfrig Global Foods, por sua vez, registrou lucro líquido de R$ 86,5 milhões no segundo trimestre ante prejuízo de R$ 582 milhões observado no mesmo período de 2018. Entre os fatores que favoreceram os negócios da empresa no período, destaque para o avanço das exportações da América do Sul para a China.

A Marfrgi é a companhia com o maior número de plantas habilitadas para exportação à China na América do Sul (nove no total). Os chineses foram responsáveis por 31% das exportações das unidades brasileiras da Marfrig no segundo trimestre, segundo informa a companhia. Além disso, o país asiático respondeu por 46% do total da receita de exportação da Argentina e por 62% dos embarques feitos pelo Uruguai no período.

A Marfrig é a segunda maior processadora de carne do Brasil, com capacidade de abate de 14,8 mil animais/dia, atrás apenas da JBS. No segundo trimestre do ano, a receita líquida da empresa atingiu R$ 12,2 bilhões, 9,8% superior ao valor obtido em igual período do ano passado. O EBITDA ajustado foi de R$ 1,1 bilhão, 13,3% acima do observado no mesmo período do ano passado. A margem EBITDA ficou em 9,1%.

As operações da Marfrig na América do Norte representaram 72% do faturamento total da companhia no período. Nessa unidade de negócios, a receita cresceu 10,2% no segundo trimestre, para R$ 8,8 bilhões.

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