Com o primeiro piltoto lançado em setembro e um total de 57 fazendas já implantadas, a Prodap Views, a nova plataforma multigestão da Prodap, foi lançada na noite de ontem, dia 2 de abril, em Ribeirão Preto, no interior paulista. O evento contou com a presença de 100 produtores, alguns clientes da empresa há bastante tempo, e muitos interessados na nova ferramenta digital e tudo que ela pode oferecer.
O evento foi aberto por Rafael Mendes, diretor comercial da Prodap, que explicou como funciona a integração de diferentes dados e como ela permite, de fato, identificar problemas e corrigi-los em “tempo real” – uma espécie de ajuste fino na rotina da propriedade. Um bom exemplo é a fazenda NA Agropecuária, de Nilson e Vitor Alves, com propriedades no Norte do Espírito Santo. O proprietário esteve presente no lançamento.
Quando a plataforma começou a ser utilizada, em setembro de 2018, a fazenda apresentava 47% de incidência de cocho lambido (deficiência no fornecimento de alimento para o gado), problema que até então não era diagnosticado. “Em outubro já tínhamos reduzido isso para 3% e em novembro zerado”, observou Vitor Alves. “Ela nos mostra se o vaqueiro está fazendo o manejo adequado, permitindo que ele possa identificar problemas de forma mais clara via aplicativo e software”.
Já Leonardo Sá, CEO da Prodap, enfatizou os números da nova plataforma de gestão, que desde a implantação nas fazendas piloto já tem cerca de 125 vaqueiros utilizando, o que resulta em 8.200 pastos gerenciados – quase 160.000 hectares. Já são um total de 60 mil coletas na base de dados, que deverá sofrer um “imput” nos próximos meses. “A medida que vamos utilizando, percebemos que se abre um universo. Já que quanto mais inserções ocorrem, mais potente ela se torna”, disparou o presidente da Prodap no evento.
O lançamento da Prodap Views ocorreu estrategicamente durante o Encontro de Confinamento e Confinadores da Scot Consultoria, com um estande da empresa para que o público conhecesse a ferramenta e um totem para demonstrações prática. “Estamos otimistas com os primeiros resultados e sabemos do potencial transformador desta ferramenta na fazenda e na pecuária como um todo”, observa Sá.
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