A JBS, maior processadora de carnes do mundo, registrou lucro líquido de R$ 1,09 bilhão no primeiro trimestre de 2019, mais que o dobro do valor registrado no mesmo período de 2018, de R$ 506,5 milhões, anunciou a companhia em comunicado.
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Os negócios da gigante brasileira de carnes foram alavancados pela apreciação do dólar, que teve valorização média de 14% nos primeiros três meses do ano, ficando em R$ 3,77, ante a média de R$ 3,24 observada em igual intervalo do ano passado.
A maior parte das operações da JBS é realizada em dólar, por meio das exportações de carnes ou a partir de vendas de empresas ligadas ao grupo estabelecidas em outros países. O mercado brasileiro representa menos de 15% do faturamento global da companhia.
A receita líquida da JBS atingiu R$ 44,4 bilhões no período, com acréscimo de 11,5% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) subiu 14,4%, para R$ 3,2 bilhões.
A JBS Brasil registrou aumento de 7,4% na receita líquida, para R$ 6,8 bilhões, no período trimestral. O faturamento da Seara subiu 5,6%, para R$ 4,2 bilhões. A receita da JBS USA Beef foi de US$ 5 bilhões no primeiro trimestre, um recuo de 1% em relação ao primeiro trimestre de 2018. No entanto, considerando o faturamento pela moeda brasileira, a receita líquida da unidade nos EUA teve acréscimo de 15,1% no período, para R$ 18,9 bilhões.
A receita líquida da JBS USA Carne Suína caiu 8,9%, para US$ 1,3 bilhão. Em reais, subiu 5,9%, para R$ 5 bilhões. A Pilgrim’s Pride registrou receita líquida de US$ 2,7 bilhões, queda de 0,8%. Por sua vez, em reais, a receita líquida da companhia aumentou 15,3%, atingindo R$ 10,3 bilhões.