No segundo artigo da série, o zootecnista Adilson Aguiar destaca as etapas do processo de análise de solo
Por Adilson de Paula Almeida Aguiar – Zootecnista, professor em cursos de pós-graduação do Rehagro e das Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu); consultor associado da Consupec (Consultoria e Planejamento Pecuário), de MG, e investidor nas atividades de pecuária de corte e leite.
O manejo da fertilidade do solo é responsável por cerca de 50% dos ganhos de produtividade obtidos nas culturas, inclusive das pastagens.
Um programa de manejo focado neste quesito deve contemplar as seguintes etapas: escolha da área, seu mapeamento, amostragem de solo e de planta, envio das amostras ao laboratório, análise laboratorial, interpretação dos resultados das análises, recomendações de correção e adubação com base em metas específicas, planejamento e execução do programa, práticas corretivas e de adubação, escolha dos tipos de adubação, escolha dos métodos de aplicação dos insumos e avaliação dos resultados.
Os programas de análises de solo e de plantas são utilizados com o objetivo de fornecer um guia para o manejo adequado da fertilidade do solo e da nutrição mineral das plantas. Os métodos para a avaliação da fertilidade de um solo são: a análise química e física do solo, a diagnose visual de deficiências minerais nas plantas e a análise química dessas plantas.
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A análise de solo é o método mais usado em todo o mundo e constitui o único que permite o conhecimento adequado da capacidade de um solo suprir nutrientes para as plantas antes do estabelecimento de uma cultura. Ela tem por objetivo avaliar a capacidade desse solo de fornecer nutrientes às plantas, verificar a ocorrência de elementos tóxicos em níveis indesejáveis e determinar doses corretas de corretivos e fertilizantes. As etapas do processo de análise de solo são três: amostragem, análise laboratorial e interpretação dos resultados.