Mapa refaz contas e projeta aceleração na produção de carne bovina

Setor de proteína vermelha será cada vez mais relevante nos próximos 10 anos, puxado pela exportação

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Em 2021, o Brasil deve processar 10,04 milhões de toneladas de carne bovina, passando pela primeira vez a marca histórica de 10 milhões de toneladas, de acordo com o estudo “Projeções do Agronegócio – Brasil 2019/2020 a 2029/2030”.

Todos os anos, a Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), e a Embrapa, coordenam a revisão de projeções sobre as diversas cadeias do agronegócio no longo prazo, realizada há 11 anos. Além das carnes bovina, suína e frango, a série “Projeções do Agronegócio” analisa as cadeias de grãos,  arroz e feijão, algodão em pluma, milho, soja em grão, café, leite, açúcar, laranja e suco de laranja, celulose e papel, frutas, cacau.


No caso da carne bovina, a novidade é que o documento do ano passado trazia que a marca de 10 milhões de toneladas de carne bovina somente seria ultrapassada em 2023. Mas é preciso entender o documento. Os analistas do Mapa fazem uma projeção e uma segunda possibilidade de aumento dessa projeção, em uma linha superior dessa previsão.

Explicando, neste ano, por exemplo, a previsão é de 9,88 milhões de toneladas,podendo chegar a 10,9 milhões. Para 2022, a projeção é de 10,2 milhões de toneladas, podendo chegar a 12 milhões. E assim sucessivamente. Olhando o mercado hoje, em 2030, a previsão é de que a produção de carne bovina chegue a 11,4 milhões de toneladas, podendo chegar a 14,2 milhões.

O grande salto, como era de se prever, será dado nas exportações brasileiras de carne. Para este ano, a projeção é de 2,5 milhões de toneladas vendidas ao Exterior, sendo que o máximo pode chegar a 2,9 milhões de toneladas. O documento aponta que a partir de 2026, o País passe para a casa de 3 milhões de toneladas, com a projeção máxima para este ano de 4,4 milhões.

O ano de 2030, a mais avançada projeção, é de 3,4 milhões de toneladas exportadas, podendo avançar para 5,2 milhões.  Segundo o documento, “os grandes mercados para a carne bovina são representados por China, Estados Unidos, Japãoe Coréia do Sul. A China deve importar 31,7% da carne exportada em 2029“.

As projeções do Mapa vão ao encontro do que dizem os Estados Unidos. De acordo com o documento “o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, 2020) classifica o Brasil em 2029 como primeiro exportador de carne bovina, com 28,7% das exportações totais, sendo a Índia o segundo, seguida por Estados Unidos e Austrália”.

O crescimento da produção só não deve ser maior, por conta de um mercado consumidor interno mais tímido. Mas, mais que isso, por conta da concorrência das carnes de aves e de suínos. Até 2029/2030, o consumo doméstico de frango deve aumentar 2,5% e de suínos, 2,2%.

Para a carne bovina, a projeção é que o aumento do consumo interno fique em 0,8%. Para este ano, a previsão é de que os brasileiros consumam 7,4 milhões de toneladas, sendo que a projeção máxima aponta 8,2 milhões de toneladas. O salto até 2030 está calculado para 8,2 milhões de toneladas, podendo chegar a 9,9 milhões.

 

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