De janeiro a junho deste ano foram comercializadas 10,6 milhões de palhetas, informa o relatório anual da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia)
Por Carolina rodrigues
O mercado de produtos para inseminação artificial tem números a comemorar, no último semestre, e vê pela frente um cenário otimista. De janeiro a junho deste ano foram comercializadas 10,6 milhões de palhetas, informa o relatório anual divulgado pela Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), divulgado recentemente, em agosto. Até o momento, o melhor resultado para o período, que registrou alta de 31% em comparação com os seis primeiros meses de 2020, quando foram comercializadas 8,1 milhões de doses de sêmen.
O crescimento foi sustentado pelas raças de corte. A valorização no preço da arroba do boi gordo (que subiu 53,5% em relação ao primeiro semestre de 2020, em termos nominais, segundo a Scot Consultoria) incentivou os produtores a investir em genética para melhorar a produção e a qualidade da carne. A alta na venda do segmento foi de 41% na comparação com os primeiros meses de 2020. Fechou em 7,8 milhões de doses comercializadas, a maior quantidade dos últimos 10 anos. O forte movimento de reposição de fêmeas da raça Nelore também contribuiu para sustentar fortemente a demanda.
“Somadas, acredita-se que as vendas de sêmen das raças Nelore PO, CEIP e Nelore Mocho ultrapassaram as de Aberdeen e Red Angus”, observa Márcio Nery, presidente da entidade.