As especulações altistas para os preços do boi gordo ainda prevalecem na maioria das regiões pecuárias do Brasil.
No geral, as escalas de abates dos frigoríficos estão curtas, beirando até o começo da próxima semana, com algumas poucas exceções, relata a Informa FNP, consultoria paulista.
“Mesmo assim, há muita resistência por parte dos compradores de gado em elevar suas indicações de preço”, observa o boletim da FNP, que justifica esse comportamento ao receio da indústria em relação ao consumo de carne bovina, que continua andando de lado, embora todas as previsões de analistas indiquem retomada este ano da demanda interna, favorecida pela melhoria do quadro econômico do País e, consequentemente, melhoria de renda da população brasileira.
Na quarta-feira, o Indicador Esalq/B3 do boi gordo subiu levemente em São Paulo, para R$ 152,80 (valor à vista), segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP).
Em relação ao valor do indicador registrado há um mês, de R$ 149,70, o preço atual apresenta valorização de 2%.