Mesmo com o pior saldo do 1º trimestre, Ministério da Economia prevê superávit comercial recorde este ano

Estimativas do ministério apontam um saldo positivo de US$ 89,4 bilhões, o que, se confirmado, será 75% maior que o ano passado

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Foto: Reprodução

Apesar de um primeiro trimestre com o pior saldo comercial desde 2015, a balança deve melhorar nos próximos meses e encerrar o ano com um superávit recorde, prevê o Ministério da Economia. As estimativas apontam um saldo positivo de US$ 89,4 bilhões, o que, se confirmado, será 75% maior que o ano passado e um recorde na série histórica.

O secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Lucaz Ferraz, explicou que as projeções foram atualizadas com base na perspectiva de uma vacinação contra Covid-19 mais rápida em diversos países, sobretudo nos mais desenvolvidos.


Além disso, o pacote fiscal de estímulo aprovado pelos Estados Unidos, no valor de US$ 1,9 trilhão, deve impulsionar o crescimento da economia americana e gerar efeitos positivos para outros países, entre eles o Brasil. O cenário de juros baixos também contribui para a melhora no saldo comercial.

Na previsão do início do ano, o governo projetava um superávit de US$ 53,0 bilhões para 2021. Na nova estimativa, tanto o desempenho das exportações quanto das importações melhoraram. Os técnicos esperam exportações de US$ 266,6 bilhões e importações de US$ 177,2 bilhões.

Ferraz disse que a corrente de comércio já vem melhorando desde o terceiro trimestre de 2020, na esteira da recuperação da economia doméstica e mundial.

Mais recentemente, houve incremento nas estimativas de exportação de soja. Na projeção de janeiro, os técnicos ainda não haviam incorporado o cenário de safra recorde do grão. Além disso, tem havido pressão nos preços de commodities vinda do crescimento mais expressivo de economias importantes como China e EUA.

Ferraz admitiu que há um risco de uma nova onda de covid-19, inclusive pelo surgimento de novas variantes, mas avaliou que isso não deve alterar de maneira significativa as projeções para o comércio exterior.

“Mesmo supondo que haja nova variante que retarde mais o processo (de recuperação), ou agrave mais a pandemia, e ela está no Brasil num estágio bastante sensível, entende-se que uma (eventual) nova onda global não deve trazer tanto impacto às economias”, disse o secretário. “Hoje, após o aprendizado dos governos com pandemia, a tendência é que as políticas públicas sejam mais focadas em setores como serviços, menos em produtores de bens. Temos um quadro mais focado e menos desnecessariamente agressivo de restrições”, acrescentou.

Para ele, também contribui para isso o aprendizado dos consumidores, que estão cada vez mais digitalizados.

O subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior, Herlon Brandão, também ressaltou que o desempenho da balança comercial no primeiro trimestre tem sido muito afetado por operações contábeis de importação de plataformas de petróleo. Só em março, esse efeito foi de US$ 5,8 bilhões. Sem essas operações, o saldo da balança já estaria maior.

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