“Não acredito que a China vai reduzir as compras de carne bovina. O país tem muita boca para alimentar”, diz pecuarista de SP

Confira como o Estado de São Paulo, que concentra o maior volume de exportação de carne bovina para o maior mercado comprador do ano, vem mantendo suas vendas em alta

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Cerca de 80% dos 50 mil bovinos confinados este ano no Boitel Chaparral, em Rancharia (SP), tiveram um destino certeiro: a China. A propriedade de Sérgio Przepiorka faz parte do grupo de terminadores de bovinos com o maior fluxo de exportação deste ano ao país asiático: o grupo de pecuaristas do Estado de São Paulo.

No acumulado de janeiro a novembro, foi das propriedades paulistas que saiu 27,5% das 780 mil toneladas de carne enviadas à China, segundo o sistema Agrostat, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O volume representa 42,3% de toda a exportação de carne bovina brasileira até agora. Em termos absolutos, foram exportadas 214,7 mil toneladas e uma receita de US$ 989,7 milhões. O faturamento da exportação brasileira de carne bovina para China foi de US$ 3,6 bilhões, 46,9% do total.


“Está sendo um ano de muito rentabilidade. Está certo que os custos subiram com a reposição, mas o saldo que fica é de um ano muito bom para a pecuária”, diz Przepiorka.

O produtor até arrisca um palpite para o próximo ano:

“Não acredito que a China vai reduzir a compras de carne bovina. O país tem muita boca para alimentar. Eles vão continuar precisando da carne bovina brasileira”, diz o produtor paulista.

Boitel Chaparral, em Rancharia (SP), termina anualmente cerca de 50 mil bovinos. Foto: Arquivo Boitel Chaparral

Rebanho certeiro

Não é à toa que o rebanho terminado por Przepiorka conseguiu embarcar em grande quantidade para o maior comprador de proteína do ano. O produtor tem conduzido uma terminação aos moldes do ‘boi China’, animal jovem de, no máximo, quatro dentes incisivos permanentes, o que equivale a um animal de menos de 30 meses de idade no momento do abate.

“Nosso boitel funciona 365 dias por ano, e a grande maioria dos nossos animais são jovens. Então, automaticamente já estão aptos a acessar o mercado chinês”, diz. A expectativa do produtor é justamente terminar novamente 50 mil animais no confinamento no próximo ciclo.

Boitel Chaparral, em Rancharia (SP), é um dos celeiros de produção do ‘boi China’ em solo paulista. Foto: Arquivo Boitel Chaparral

Estados Unidos

São Paulo possui atualmente o oitavo maior rebanho de bovinos no País, segundo o IBGE. São 10,5 milhões de animais, o que representa 4,9% do rebanho total. Além de ter suprido a demanda chinesa, também foi o primeiro no fornecimento de proteína bovina aos Estados Unidos.

Das 54,4 mil toneladas exportadas para lá, 60,7% foram de propriedades paulistanas. O volume absoluto foi de 33 mil toneladas o que gerou um faturamento de US$ 251,6 milhões. Os Estados Unidos é o 6º maior destino das carne bovina brasileira.

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