Dificuldades no embarque, atraso na colheita mais acentuado em algumas regiões, influem negativamente no ritmo das exportações de soja e derivados. De acordo com informações divulgadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – CEPEA, os portos de Santos (SP), Paranaguá (PR) e Rio Grande (RS) sofreram atrasas na programação de escoamento por causa das chuvas ocorridas nas últimas semanas.
Os armazéns portuários também tiveram suas cotas reduzidas para tradings que pretendiam enviar novos lotes para esses portos.
O porto paulista de Santos registrou também limitação das exportações por causa do atraso de navios. Devem ser prorrogados para esta segunda quinzena de abril os lotes que deveriam ter sido escoados nas duas últimas semanas.
As negociações de soja com entrega a partir de maio perderam força no Brasil por questões logísticas, segundo o Cepea. “Neste caso, a influência veio da incerteza sobre uma possível alteração na tabela de frete rodoviário e no consequente impacto sobre o preço final da soja.”
Na região do Matopiba, de acordo com levantamento da entidade, precipitações seguem atrasando a colheita e limitando as comercializações.