Oferta curta de boi gordo segue dificultando formação de escalas de abate

Segundo analista, tendência é que o mês de abril ainda seja pautado por oferta reduzida de boiadas, com avanços mais consistentes esperados apenas para o mês de maio

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O mercado físico do boi gordo se manteve com preços firmes ao longo desta semana. Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, houve razoável fluidez das negociações, mas o volume ofertado continua inexpressivo em muitos estados, resultando em grande dificuldade na composição das escalas de abate por parte dos frigoríficos.


“A tendência é que o mês de abril ainda seja pautado por oferta reduzida de boiadas, com avanços mais consistentes esperados apenas para o mês de maio em diante. Neste período, as pastagens perdem qualidade em função do clima seco típico da época e os pecuaristas perdem capacidade de retenção” disse Iglesias.

Conforme o analista, há maior otimismo em torno da demanda doméstica de carne bovina, considerando que além da entrada dos salários na economia também se faz presente uma nova rodada do auxílio emergencial que tende a motivar o consumo de produtos básicos, incluindo carnes. “No caso da carne bovina os cortes do dianteiro e da ponta de agulha serão os principais beneficiados”, apontou Iglesias.

Com isso, os preços a arroba do boi gordo na modalidade a prazo nas principais praças de comercialização do País estavam assim no dia 08 de abril:

* São Paulo (Capital) – R$ 320,00 a arroba, estável na comparação com 01 de abril.

* Minas Gerais (Uberaba) – R$ 313,00 a arroba, ante R$ 310,00 a arroba, subindo 0,97%.

* Goiânia (Goiás) – R$ 300,00 a arroba, estável.

* Mato Grosso do Sul (Dourados) – R$ 307,00 a arroba, contra R$ 305,00 a arroba (0,66%)

* Mato Grosso (Cuiabá) – R$ 310,00 a arroba, contra R$ 308,00 a arroba (0,65%).

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina ficaram estáveis. Conforme Iglesias, a tendência de curto prazo ainda remete a reajuste dos preços, em linha com a boa reposição entre atacado e varejo prevista para a primeira quinzena do mês.

Com isso, o corte traseiro seguiu em R$ 20,50 o quilo. O corte dianteiro teve preço de R$ 17,55 o quilo, e a ponta de agulha permaneceu em R$ 17,30 o quilo.

Fonte: Agência Safras

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