OUÇA 🎧 | “O caos pode estar se instalando de novo”, afirma pecuarista de São Paulo

O Portal DBO ouviu os depoimentos de recriadores e confinadores sobre quais são seus planos para enfrentar a escalada de preços dos insumos

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Antes do final do ano, o pecuarista estava até otimista com uma tendência de custos em baixa, mas, ao que tudo indica o cenário se inverteu, e este ano de 2022 ainda promete custos elevados na produção de carne bovina.

O milho, por exemplo, ingrediente essencial para terminação de animais em confinamento, vem seguindo em ritmo de escalada de valorização desde novembro do ano passado. Naquele mês o grão chegou a R$ 82,34 (18/11/2021) por saca de 60 quilos, segundo o Cepea. Na quarta-feira, 19/1, a saca estava em R$ 97,70, uma alta de 18,7% em 62 dias.


 

Foto: DBO

“Eu estava bastante confiante de que os custos de produção fossem baixar, mas hoje percebo que o caos pode estar se instalando de novo”, diz o produtor Neto Sartor, dono do confinamento Maximus Feedlot, no município de Sabino (SP).

Confira na íntegra o depoimento de Neto Sartor, do Maximus Feedlot

Além de Neto, o Portal DBO ouviu outros três pecuaristas de recria e engorda, sobre quais os seus planos para enfrentar a escalada de preços dos insumos: Vitor Alves, da NA Agropecuária, no município de Montanha (ES); Thiago Companhoni de Witt, da fazenda JS Companhoni, no município de Amambaí (MS); e Sérgio Pedrossian Cortada Abrantes, da Fazenda Nova Campina, em Jaraguari (MS).

Espírito Santo

Para o pecuarista Vitor Alves, a forma de economizar com os custos é não pensar muito alto na terminação de bois e apostar numa gestão diferenciada na fazenda.

Foto: Renato Villela

“É um ano de muita instabilidade e ainda o Covid preocupa. Ano passado tivemos uma ‘pseudo’ vaca louca que nos trouxe um grande aprendizado em travas de mercado”, diz Vitor.

Confira na íntegra o depoimento de Vitor Alves, da NA Agropecuária

 

Mato Grosso do Sul

Para o zootecnista Thiago Companhoni de Witt e o sócio, seu irmão, Rodrigo Companhoni de Witt, da fazenda JS Companhoni, no município de Amambaí (MS), o foco será na intensificação do pasto como forma de amenizar os custos de alimentação do rebanho.

Os irmãos Thiago (à frente) e Rodrigo Companhoni de Witt (Foto: Arquivo pessoal)

“Sobre o planejamento para 2022 e as tendências, acredito que está bem claro a elevação dos custos de produção com o dólar nos patamares de quase R$6,00. Insumos como fertilizantes e grãos estão impactando cada vez mais no custo final. Nossa estratégia para este ano é apostar na intensificação de pastagens para produção de carne”, diz Thiago.

Os pecuaristas planejam suplementar categorias com índices menores de Proteína Verdadeira (PV) na entressafra.

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A PV compõe a Proteína Bruta (PB) das fontes de alimentos, junto com o nitrogênio não proteico (NNP) e a proteína ligada à fibra detergente ácido (PIDA).

“Vamos trabalhar na recuperação adubação e formação de novas pastagens que suportem mais carga animal e que eleve nossa produção de arrobas por hectare por ano a pasto e reduzindo nossos custos com terminação com grãos. Vamos acompanhar o mercado e suas variações, pois, além de tudo, estamos em um ano eleitoral e que nos trazem muitas incertezas o que virá pela frente tanto na nossa atividade quanto em outras áreas”, explica Thiago.

Já o conterrâneo de Thiago, o pecuarista Sérgio Pedrossian Cortada Abrantes, da Fazenda Nova Campina, em Jaraguari (MS), também está na toada de melhor manejo com o pasto para melhorar o custo de terminação.

Foto: Divulgação/Nova Campina

“O ano começou com patamares altos. O preço da ureia está alto. O preço do fosfato está alto. O milho sinaliza para um preço alto. No nosso caso, isso requer muito planejamento para 2022”, diz Sérgio.

Confira na íntegra o depoimento de Sérgio Abrantes, da Nova Campina

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