Experimento mostra que, para garantir sucesso na IATF, novilhas submetidas a elevado consumo de matéria seca exigem protocolos de sincronização mais curtos
Retirada do implante aconteceu no D7, não no D8.
Por Carolina Rodrigues
No momento inicial da estação de monta tudo o que o pecuarista deseja ver no curral de inseminação são novilhas bem suplementadas – um prenúncio de que a taxa de prenhez dessas fêmeas, inseridas em protocolos convencionais de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF), será satisfatória, pois os resultados de fertilidade têm alta correlação com a condição corporal de cada animal.
Porém, um estudo recente realizado pelo médico veterinário Augusto Rodrigues Felisbino, apresentado durante a reunião anual da Sociedade Brasileira de Transferência de Embriões deste ano, revelou que é possível obter baixa eficiência reprodutiva mesmo quando há, nos bretes de inseminação, novilhas jovens com boa condição de escore corporal.
A percepção veio do acompanhamento técnico a campo nas fazendas Santa Vera, Santa Cruz da Serra e Jacarandá, propriedades de ciclo completo no Mato Grosso, todas com características em comum: bom planejamento nutricional, animais produtivos e o uso de protocolos convencionais de três manejos (D0, D8 e D10).
Augusto Felisbino, veterinário.
“Comecei a perceber que quando passava o ultrassom para sincronizar as novilhas, uma boa parte delas, no momento da inseminação [D10], já havia ovulado. Isso resultava em uma taxa de prenhez muito ruim neste grupo, ao redor de 23%”, conta o veterinário, que para amenizar o problema e fazer com que elas ovulassem no momento ideal (após a inseminação), encurtou o protocolo de sincronização a partir da redução do tempo de permanência do dispositivo intravaginal das novilhas.
O implante foi retirado no D7 e não no D8, como o habitual nestas fazendas.
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