A Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul divulgou nota na última terça-feira, 18 de junho afirmando que o Plano Safra 2019/20 anunciado pelo Governo Federal esta semana está distante do que seria o ideal, mas é o que foi possível na atual realidade.
“Há um entendimento que essa política agrícola não satisfaz as necessidades do produtor do século XXI e a ministra tem consciência que, com os recursos que dispõe e o orçamento feito pelo governo passado, o máximo de mudança que seria possível neste ano é essa”, afirma, em nota, o presidente do Sistema Farsul, Gedeão Pereira. Segundo ele, o Plano é o “primeiro passo para uma mudança maior”.
Gedeão, contudo, comemorou a unificação do Plano. “Reunir em uma política agrícola pequenos, médios e grandes, mas sem deixar de diferenciá-los nas suas idiossincrasias, é uma vitória da agricultura, que abandona diferenças que não são conceituais, mas ideológicas depois de 20 anos”, avalia.
Para o futuro, Gedeão acredita que é preciso mudar a estrutura do crédito para um modelo baseado em apólice de seguro. Nesse caso, ele explica, o produtor seguraria sua lavoura antes de acessar ao sistema financeiro, estando livre no mercado financeiro para buscar recursos em qualquer banco. A expectativa com a possível mudança, conta, é de redução nas taxas de juros.